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Produção industrial no Rio Grande do Sul em Junho de 2017

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Em junho de 2017, a produção industrial do Rio Grande do Sul ajustada sazonalmente mostrou retração de 1,1% frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 0,9% em abril e avançar 2,5% em maio último.

Ainda na série ajustada sazonalmente, o índice de média móvel trimestral assinalou variação positiva de 0,1% no trimestre encerrado em junho de 2017 frente ao patamar do mês anterior e manteve o comportamento predominantemente positivo presente desde dezembro de 2016.

A indústria gaúcha mostrou expansão de 2,1% no índice mensal de junho de 2017, segunda taxa positiva consecutiva neste tipo de confronto. Na análise trimestral, o segundo trimestre de 2017 (1,7%) mostrou ligeira perda de ritmo frente ao observado nos três primeiros meses do ano (2,0%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. O índice acumulado de janeiro a junho de 2017 avançou 1,9% frente a igual período do ano passado. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 0,6% em junho de 2017, repetiu o resultado de maio e manteve a redução na intensidade de queda iniciada em julho de 2016 (-9,9%).

A atividade industrial gaúcha avançou 2,1% no índice mensal de junho de 2017, com a metade (7) dos quatorze setores pesquisados apontando aumento na produção. Os principais impactos positivos sobre o total da indústria foram observados nos ramos de produtos de fumo (45,8%) e de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (58,7%), impulsionados, sobretudo, pela maior fabricação de fumo processado e cigarros; e de gasolina automotiva e óleo diesel, respectivamente. Outras pressões positivas importantes vieram das atividades de produtos de metal (5,4%), de outros produtos químicos (3,0%) e de celulose, papel e produtos de papel (6,6%), explicadas, sobretudo, pela maior produção de construções pré-fabricadas de metal, revólveres e pistolas e facas de mesa, na primeira; de polietileno de alta densidade (PEAD), polipropileno e benzeno, na segunda; e de pastas químicas de madeira (celulose), na última. Por outro lado, as principais influências negativas sobre o total da indústria foram assinaladas pelos setores de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-11,3%) e de produtos alimentícios (-4,5%), pressionados, em grande medida, pela menor fabricação de calçados femininos de couro e de material sintético, couros e peles de bovinos e tênis de material têxtil; e de queijos, leite esterilizado e produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de suínos, respectivamente. Vale citar também os recuos vindos dos ramos de metalurgia (-14,1%), de produtos de minerais não-metálicos (-12,9%) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,5%), explicados, em grande medida, pela menor fabricação de barras de aços ao carbono, fio-máquina de aços ao carbono, vergalhões de aços ao carbono e tubos, canos e perfis ocos de aço com costura, no primeiro; de massa de concreto preparada para construção, cimentos “Portland”, canos, tubos, manilhas e outros artefatos de cimento ou concreto e vidros de segurança laminados ou temperados (exceto para veículos), no segundo; e de automóveis, eixos de transmissão para veículos automotores e carrocerias para ônibus, no último.

No índice acumulado do primeiro semestre de 2017, a atividade industrial gaúcha avançou 1,9% frente a igual período do ano anterior, com oito dos quatorze setores pesquisados apontando aumento na produção. Os principais impactos positivos sobre o total da indústria foram observados nos ramos de produtos de fumo (27,1%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (5,8%), de bebidas (14,4%) e de produtos de metal (7,9%), impulsionados, sobretudo, pela maior fabricação de fumo processado e cigarros, no primeiro; de peças e acessórios para o sistema de freios, automóveis e eixos de transmissão para veículos automotores, no segundo; de vinhos de uvas, no terceiro; e de revólveres e pistolas, no último. Outras pressões positivas relevantes vieram das atividades de máquinas e equipamentos (2,5%) e de outros produtos químicos (1,3%), explicadas, sobretudo, pela maior produção de tratores agrícolas, máquinas para colheita e suas partes e peças, terminais comerciais de autoatendimento e semeadores, plantadeiras ou adubadores; e de polipropileno e benzeno, respectivamente. Por outro lado, a principal influência negativa sobre o total da indústria foi assinalada pelo setor de produtos alimentícios (-3,9%), pressionado, em grande medida, pela menor fabricação de queijos de massa semidura e dura, carnes e miudezas de aves congeladas, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de suínos e arroz.

 

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de junho de 2017.

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