Analisando toda a cesta de produtos pesquisada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para elaboração do INPC, os produtos não alimentícios tiveram alta de 0,45% em julho. Em junho o resultado havia sido de -0,20%. Já o grupo dos produtos alimentícios fechou o sétimo mês do ano com queda de 0,45%, acima da taxa de -0,52% do mês anterior.
Quanto aos índices regionais, as variações ficaram entre -0,30% registrado em Campo Grande e 0,42% na região metropolitana de Curitiba. Em Campo Grande, as carnes registraram redução de 2,15%. Na região metropolitana de Curitiba, o aumento foi impulsionado pelas contas de energia elétrica que ficaram 9,71% mais caras em razão do reajuste de 7,09%, em vigor a partir de 24 de junho.
O índice geral, que engloba todos os produtos e serviços que compõem o INPC, encerrou o mês de julho com crescimento de 0,17%.
Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de junho a 31 de julho (referência) com os preços vigentes no período de 01 de junho a 28 de junho de 2017 (base).
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Variação mensal dos principais grupos de produtos e serviços que compõem a pesquisa de preços do INPC
Confira abaixo a variação mensal, a variação acumulada anual e a variação acumulada nos últimos doze meses dos preços médios dos principais grupos de produtos e serviços aferidos pela pesquisa do IBGE para o cálculo do INPC de julho de 2017.
Mês (%) | Ano (%) | 12 Meses (%) | |
Alimentação e Bebidas | -0,42 | 0,42 | 2,21 |
Artigos de Residência | -0,45 | -0,75 | -1,04 |
Comunicação | -0,25 | -1,14 | -1,21 |
Despesas Pessoais | -0,03 | 1,10 | 1,59 |
Educação | 0,29 | 1,80 | 3,64 |
Habitação | -0,04 | 6,20 | 7,77 |
Saúde e Cuidados Pessoais | 1,65 | 3,36 | 4,36 |
Transportes | 0,24 | 3,57 | 5,87 |
Vestuário | 0,16 | 1,80 | 2,98 |
Total | 0,17 | 1,30 | 2,08 |