A China injetou US$ 20,9 bilhões no Brasil em 2017. Esse é o maior valor aplicado desde 2010, uma vez que a recessão ajudou a diminuir os preços das ações e chamou a atenção de investidores, segundo o Ministério do Planejamento do Brasil.
Entre os investimentos, estão os setores de energia, logística e agricultura, melhoria nos campos de petróleo do pré-sal e o acordo de US$ 2,25 bilhões da State Power Investment Corp, que irá trabalhar com a usina hidrelétrica de São Simão.
Já o governo brasileiro, estima que o investimento chinês permanecerá crescendo este ano, enquanto os preços dos ativos continuarão baixos, após a retração de 2017.
O Secretário de Assuntos Internacionais, Jorge Arbache, afirmou em entrevista à Reuters que o Brasil tem menos investimentos do que o necessário, e que precisa de mais investidores estrangeiros. Para ele, as eleições presidenciais de 2018 não devem diminuir o investimento da China.
“Quando conversamos com os Chineses sobre esse ser um ano eleitoral, um ano com forte componente politico, os chineses mostram que tem uma visão de longo prazo para o Brasil”.
Em 2017 foi lançado um fundo bilateral, com cerca de US$ 20 bilhões direcionados ao financiamento de bancos estatais chineses e brasileiros com intuito de avaliar a primeira fase de projetos no fim de janeiro. O fundo investe em ferrovias e infraestrutura para levar grãos a portos já que a China é o principal comprador da soja do país.
*Com informações da Reuters