A situação econômica dos últimas anos fez com que as administradoras de propriedades, tanto de shoppings quanto de lajes corporativos, adiassem o desenvolvimento de novos projetos, segundo a Coinvalores. Por outro lado, a melhora no varejo pode fazer com que os lojistas renegociem seus contratos, levando à redução dos descontos praticados durante o período mais fraco, o que ajudará os Malls e Properties a se estabilizarem.
O setor deve inaugurar apenas 12 projetos pequenos este ano, com área locável reduzida, mostrando uma desaceleração no crescimento. A expectativa é que os próximos anos continuem apresentando certa estagnação, uma vez que cada empreendimento costuma demorar anos até ser concretizado e a crise dificultou novos investimentos.
Outro desafio a ser enfrentado pelo setor é a competição com espaços coworking, que cresceram 105% nos primeiros nove meses de 2017. O mesmo vale para as eleições, as quais devem impactar os juros no longo prazo, uma vez que a precificação das administradoras está diretamente ligada à taxa. Caso um candidato contrário às reformas fiscais seja eleito, os papéis relacionados aos Malls e Properties devem depreciar com a tendência de alta nos juros.