O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) aumentou 0,08% em março, depois de perda de 0,01% registrada em fevereiro, divulgou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quinta-feira (5).
No mês passado, o IPC-C1 ficou inferior a variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que teve alta de 0,17% no mês. No acumulado em 12 meses, a taxa do IPC-BR também foi superior, aos 2,76%.
As famílias de baixa renda apresentaram alta no setor de Vestuário (de -0,72% para 0,43%), Habitação (de 0,07% para 0,23%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,17% para 0,30%), Alimentação (de -0,31% para -0,27%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,18% para 0,00%).
Houve alta também nos itens roupas (de -0,70% para 0,60%), gás de botijão (de -1,56% para -0,11%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,22% para 0,47%), frutas (de 0,05% para 4,65%) e salas de espetáculo (de 0,10% para 0,49%).
Por outro lado, as perdas foram nos grupos Transportes (de 0,76% para 0,38%), Comunicação (de -0,10% para -0,25%) e Despesas Pessoais (de 0,13% para 0,03%), sob influência de itens como gasolina (de 1,93% para -0,17%), tarifa de telefone residencial (de 0,08% para -0,51%) e alimentos para animais domésticos (de 0,31% para -0,30%).
O(IPC-C1) é usado para observar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos.
Fonte: IstoÉ