ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for alerts Cadastre-se para alertas em tempo real, use o simulador personalizado e observe os movimentos do mercado.

Atividade industrial desaponta; Apple derrubou mercados com guidance negativo

LinkedIn

Atividade econômica

Setor industrial nos mercados desenvolvidos decepciona em dezembro; no Brasil o cenário é favorável. A maratona de divulgação de índices PMI para o setor industrial mostrou uma desaceleração da atividade nas principais economias:

•                   Nos Estados Unidos, na série sazonalmente ajustada, o setor industrial caiu de 55,3 pontos em novembro para 53,8 pontos em dezembro. Preocupação com tarifas atuou nos agentes negativamente, impactando a confiança dos consumidores de forma relevante e aumentando custos (atribuídos ao aumento das tarifas).

•                   Na Zona do Euro, o setor industrial decepcionou, caindo de 51,8 pontos para 51,4. A demanda tem se provado fraca em um cenário de aversão ao risco crescente. Além disso, indicadores de confiança de empresários e o impasse relacionado ao Brexit tornam a percepção para o futuro dos negócios sombria.

•                   Na China, o PMI industrial caiu de 50,2 pontos em novembro para 49,7 pontos em dezembro. Abaixo na linha neutra, o índice indica que a indústria está em contração. A demanda permanece bastante fraca, e a intenção de destocar bens fez com que houvesse uma pressão baixista nos preços, que, por conseguinte, afetou os indicadores de produção.

•                   No Brasil, o PMI permaneceu quase inalterado, caindo 0,1 para 52,6 pontos em dezembro. Diferente dos mercados desenvolvidos, aqui a demanda foi sustentada pelo mercado doméstico. Novas ordens, crescimento da produção e otimismo local dão sinais benéficos de recuperação na indústria.

Mercados acionários

Os mercados acionários internacionais registram uma queda generalizada, seguindo os índices futuros de Nova York. O principal fator foi o guidance negativo da Apple, maior empresa do mundo em valor de mercado. A empresa sinalizou ao mercado a perspectiva de queda em sua receita e volume de vendas, algo que está estritamente relacionado à desaceleração da atividade econômica na China. Enquanto a maior empresa norte-americana sente os efeitos das tarifas realizadas pela administração de D. Trump, os investidores se preocupam com os efeitos potenciais nas demais empresas. O índice futuro do NASDAQ se destaca com queda de 2,5%. A aversão ao risco global impactou fortemente as moedas globais, e o índice Vix mostra uma crescente volatilidade. O mercado internacional de juros segue em tendência de alta, e o rendimento da treasury de 10 anos sobe para 2,642%.

No Brasil, o Ibovespa segue o pessimismo global, realizando parcialmente seus ganhos de ontem. Embora o índice local registre uma variação negativa, o otimismo com o cenário doméstico continua predominante, e ações de algumas empresas estatais mantiveram suas altas. O contraste entre cenário local e externo torna o ambiente mais incerto para ativos de maior risco. Os juros sobem, e o dólar é negociado a RS$ 3,78.

Expectativas dos agentes

A agenda econômica do dia se concentra no relatório de emprego ADP, que mostra a variação de empregos no setor privado dos Estados Unidos. No Brasil, onde não há indicadores na agenda, eventos políticos envolvendo Jair Bolsonaro podem ser atração do mercado. O presidente do Brasil realiza primeira reunião ministerial do novo governo pela manhã, e às 14h irá receber o ministro-chefe da Secretária do Governo e o diretor-geral da OMC.

Deixe um comentário