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Cielo: vendas no varejo caíram 10,1% em comparação com o mesmo período de 2020

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As vendas no Varejo no mês de março caíram 10,1%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2020. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou retração de 0,3%.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:CIEL3) nesta sexta-feira (16). Confira o documento na íntegra.

Se desconsiderados os efeitos de calendário, a queda nas vendas seria maior por efeitos da semana PréPáscoa e troca de dias. Dessa forma, sem tais efeitos, o índice do mês registrou queda de 11,6%, descontada a inflação. Em termos nominais, com os ajustes de calendário, a retração foi de 2,0%. Os setores que apresentaram maiores desacelerações em relação ao ritmo de fevereiro foram Vestuário e Supermercados e Hipermercados. Já Turismo e Transportes e Postos de Combustíveis registraram aceleração. “Completamos um ano de pandemia no Brasil com seus efeitos ainda refletidos no comportamento do Varejo. Apesar da aceleração do índice, quando comparado aos meses anteriores , esse resultado não necessariamente está relacionado a uma melhora no Varejo, visto que, a partir de março/21, os meses usados como base de comparação também foram impactados pela pandemia. Na visão setorialdestacamse os setores de Drogarias e Farmácias, Materiais para Construção e Serviços Automotivos com altas em comparação ao mesmo período de 2020”, diz Pedro Lippi, Head de Inteligência da Cielo.

INFLAÇÃO

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado em março pelo IBGE, apontou alta de 6,1% no acumulado dos últimos 12 meses, com aceleração de 0,93% em março. O grupo de Postos de Combustíveis foi o que mais contribuiu para a aceleração do índice. Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado foi de 10.9%, acelerando em relação ao índice registrado no mês anterior.

SETORES

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, todos os macrossetores registraram aceleração, exceto o bloco de Bens Não Duráveis. No macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis, o segmento que mais colaborou para a aceleração foi Móveis, Eletro e Lojas de Departamento, enquanto o setor de Vestuário sofreu a maior desaceleração. No macrossetor de Serviços, o segmento que mais contribuiu para a aceleração foi Transporte e Turismo, por outro lado o setor de Bares e Restaurantes apresentou a maior desaceleração. Já no macrossetor de Bens Não Duráveis, o segmento de Supermercados e Hipermercados foi o que mais contribuiu para a desaceleração, enquanto Postos de Combustíveis contribuiu para a aceleração.

REGIÕES

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões do país, com exceção da Norte, apresentaram retração na passagem mensal. Na região Nordeste, a queda foi de 11,1%, seguida das regiões Sudeste (-10,9%), Sul (-9,7%), e Centro-Oeste (-9,4%). A região Norte apresentou alta de 0,5%.

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste calendário, as únicas regiões com variações positivas foram Norte (+10,7%) e Centro-Oeste (+2,1%). As demais apresentaram quedas: Sudeste (-3,8%), Nordeste (-2,6%) e Sul (-1,2%).

A Cielo pretende divulgar os resultados do 1T21 no dia 27 de abril.

Lucro líquido de R$ 290,2 milhões em 2020 refletindo fortes controles de custos e despesas

Cielo encerrou o ano de 2020 com um lucro líquido de R$ 490,2 milhões, o que representa uma queda de 68% sobre o mesmo período do ano anterior.

Segundo a operadora de cartão de crédito, a redução do consumo devido à pandemia afetou não apenas os negócios da Cielo, mas trouxe impactos importantes à Cateno, que ao longo do ano apresentou queda em volume, especialmente nos negócios mais rentáveis. “Esse contexto pesou fortemente sobre o resultado da companhia, principalmente no primeiro semestre”, apontou a empresa.

⇒ Confira a agenda completa da divulgação dos resultados do 4T20 e referente ao ano de 2020. Confira a cobertura completa de todos os balanços referente ao ano de 2020 das empresas negociadas na B3.

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