A Copel divulgou as prévias operacionais do primeiro trimestre de 2021. O mercado fio do braço de distribuição, que inclui os mercados cativo e livre, além de suprimento a concessionária e permissionárias no Estado, teve acréscimo de 2,6% na energia vendida entre janeiro e março, ante igual período de 2020.
Por categoria, a venda de energia para consumidores livres cresceu 13,4% no trimestre, a 2.768 GWh, enquanto o mercado cativo diminuiu 2,5%, para 5.051 GWh. No mês de março, em especial, o consumo total cresceu 2,7%.
A classe residencial consumiu 2.108 GWh entre janeiro e março de 2021, registrando um crescimento de 4,2%, reflexo principalmente do aumento do consumo médio mensal para 177 kWh/mês, uma variação de 1% em comparação com o observado um ano antes, influenciado principalmente pelas medidas de isolamento social.
Nos primeiros três meses do ano, essa classe representou 41,7% do consumo do mercado cativo, totalizando 3.972.255 consumidores no final de março.
Já o segmento industrial registrou queda de 6% no período de janeiro a março, totalizando 560 GWh, por conta da migração de clientes para o mercado livre, os quais representariam o consumo médio de aproximadamente 84 GWh no trimestre e a redução do consumo de energia das indústrias do mercado cativo.
A classe comercial consumiu 1.101 GWh no trimestre, redução de 11,4% ante 2020, também influenciada pela redução na atividade econômica em razão da pandemia.
No segmento rural foi apurada queda de 0,9% no consumo de energia, totalizando 689 GWh, refletindo a redução de 0,6% no número de consumidores.
Ao final de março, essa classe representou 13,6% do consumo do mercado cativo da Copel com 347.169 consumidores.
As outras classes (poderes públicos, iluminação pública, serviços públicos e consumo próprio) totalizaram 593 GWh consumidos entre janeiro e março de 2021, com queda de 4,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A Copel pretende divulgar os resultados do 1T21 no dia 05 de maio.
Lucro líquido de R$ 3,9 bilhões em 2020, alta de 89,5%
A Copel registrou em 2020 lucro líquido de R$ 3,9 bilhões, alta de 89,5% sobre o lucro de R$ 2,05 bilhões de 2019.
No ano inteiro de 2020, a receita da companhia foi de R$ 18,6 bilhões, crescimento de 17,4% sobre 2019.
O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – alcançou R$ 5,26 bilhões, ganho de 23,8% sobre um ano antes.