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Paranapanema prestou esclarecimentos à B3 após notícia veiculada na imprensa

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A Paranapanema prestou esclarecimentos à B3 após a reportagem do Valor Econômico sob o título “Acordo dá sete anos à Paranapanema para saldar dívidas”.

O comunicado foi feito pela empresa  (BOV:PMAM3),  nesta segunda-feira (24).

Na reportagem do Valor consta, entre outras informações, que o grupo de nove credores concordou em reperfilar um passivo de curto prazo de US$ 491 milhões (R$ 2,6 bilhões ao câmbio de sexta-feira) até 2028, em parcelas crescentes a partir de 2022. Além disso, reportou que os pagamentos começam em 2022, com uma parcela correspondente a 6% do total do valor principal da dívida – cerca de R$ 160 milhões.

No esclarecimento enviado à B3 e ao mercado, a Paranapanema afirmou: “analisando as informações contidas na matéria objeto do questionamento, verificamos que os dados capturados para a elaboração do artigo estão imprecisos nos dois itens acima”.

A companhia explicou que celebrou o Memorando de Entendimentos Não Vinculante para a Renegociação de Dívidas juntamente com seus principais credores financeiros, essencialmente os mesmos que participaram do processo de renegociação em 2017, formalizando entendimentos não vinculantes com relação ao novo processo de renegociação das dívidas da companhia perante os credores aderentes, cujo montante do principal em 31 de março de 2021 correspondia ao valor de US$ 481,7 milhões, a ser pago até 2028, em parcelas crescentes a partir de 2021. Segundo a empresa, apenas um credor que participou da renegociação em 2017 não firmou o Memorando, em virtude do encerramento iminente de suas operações no Brasil.

A Paranapanema informou ainda que as condições e parâmetros do Memorando dependem da assinatura dos contratos definitivos para que comecem a surtir efeito, de modo que, a princípio, os pagamentos estão previstos para começar em 2021, com uma parcela de principal correspondente a aproximadamente 2,5% do total do principal da dívida, correspondendo a aproximadamente US$ 12 milhões.

Paranapanema (PMAM3): prejuízo líquido de R$ 402 milhões no 1T21; Às vésperas de acordo, ação sobe 150%

A produtora de cobre Paranapanema teve prejuízo líquido de R$ 402,3 milhões no primeiro trimestre de 2021, uma redução de 29% sobre o prejuízo líquido de RS 569,7 milhões que registrou no mesmo período de 2020.

receita líquida foi de R$ 1,3 bilhão, crescimento de 44% na comparação anual.

Ebitda – juros, impostos, depreciação e amortização – ficou negativo em R$ 83,3 milhões, ante o Ebitda negativo de R$ 24,29 milhões registrado no primeiro trimestre de 2020.

A Paranapanema deve assinar nos próximos dias um memorando de entendimentos com 9 instituições financeiras para reestruturar cerca de 3 bilhões de reais em dívidas, segundo fontes a par do assunto contaram ao Radar Econômico.

O acerto prevê alongamento de prazo e carência para o pagamento da dívida, que já venceu no ano passado. Mas antes mesmo do anúncio oficial, os papéis da empresa dispararam na bolsa de valores. Nos últimos 20 dias, a ação subiu 150%, o que foi considerado um movimento atípico para uma empresa que está em default com seus credores, com um prejuízo anual de mais de R$ 820 milhões e patrimônio líquido negativo. Só no pregão desta quinta-feira, a alta da Paranapanema na bolsa superou 15%, antes da divulgação dos resultados do primeiro trimestre do ano.

A empresa é a maior produtora brasileira não-integrada de cobre refinado, vergalhões, laminados, barras, tubos, conexões e suas ligas, e pode se aproveitar de um movimento de recuperação do setor da construção civil, o que foi levado em conta pelos seus credores na renegociação.

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