A Copel informou que a agência de classificação de risco Fitch, uma das maiores do mundo, elevou de ‘AA+(bra)’ para ‘AAA(bra)’ seu Rating Nacional de Longo Prazo, de suas subsidiárias integrais Copel Geração e Transmissão e Copel Distribuição e de suas respectivas emissões de debêntures.
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:CPLE3) (BOV:CPLE5) (BOV:CPLE6) (BOV:CPLE11), nesta quinta-feira (10). Confira o documento na íntegra.
Ao mesmo tempo, a perspectiva dos ratings corporativos, foi revisada para “estável”.
A nota de crédito ‘AAA (bra)’ é a mais alta possível na escala da Fitch e o maior rating da história da Copel.
A elevação dos ratings considera a melhora consistente da performance operacional do grupo Copel e a expectativa de manutenção de seu forte perfil financeiro, com alavancagem financeira líquida ajustada inferior a 2,5 vezes, bem como o perfil de crédito do grupo, que se beneficia da sua atuação como empresa integrada, com importantes ativos de geração, transmissão e distribuição de energia, que contribuem para a diluição de potenciais riscos operacionais e regulatórios dentro de um setor que apresenta risco baixo a moderado.
Segundo o relatório da Fitch, alguns dos pontos chave destacados são:
Risco Hidrológico Gerenciável: a Fitch destaca que a Copel GeT está preparada para o aumento no risco hidrológico;
Ganhos de Eficiência na Distribuição: a rentabilidade das operações vem aumentando de forma consistente, medida pela relação entre o EBITDA e a base de ativos remunerados;
Recomposição da Base de Ativos de Geração: a aquisição do complexo eólico Vilas deverá incrementar o EBITDA do grupo a partir de 2022 e reduzir, em parte, a exposição ao risco hidrológico.
“A companhia destaca que a elevação da nota de crédito e o atingimento da nota máxima do rating é mais uma conquista relevante na agenda estratégica da companhia e se soma aos avanços recentes na governança, como a criação do comitê de investimentos e inovação, do comitê de desenvolvimento sustentável, o aumento da representatividade dos minoritários no Conselho de Administração, o Programa de UNITs, a nova Política de Dividendos e a Política de Investimentos”, afirmou a companhia em um comunicado ao mercado.
Copel (CPLE6): lucro líquido de R$ 795,2 milhões no primeiro trimestre, alta de 55,6%
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) reportou lucro líquido atribuível aos sócios da companhia de R$ 785,8 milhões no primeiro trimestre, um aumento de 53,2% ante os R$ 512,3 milhões em igual período do ano passado. O lucro consolidado chegou a R$ 795,2 milhões, alta de 55,6% no mesmo período de comparação.
O crescimento, segundo a empresa, reflete a maior receita operacional líquida, a equivalência patrimonial e o acréscimo do resultado financeiro.
O Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – ficou em R$ 1,3 bilhão, alta de 18,8% sobre janeiro a março de 2020. Já a receita operacional líquida acumulada até março de 2021 somou R$ 4,985 bilhões, alta de 22,6% sobre o mesmo período do ano passado.
A receita líquida avançou 22,6%, para R$ 4,98 bilhões, no comparativo anual —, a equivalência patrimonial e o acréscimo do resultado financeiro, compensado pelo aumento nos custos e despesas operacionais, decorrente, principalmente, dos custos relativos à alta do dólar, que afetou a compra de energia de Itaipu, e do despacho térmico fora da ordem de mérito que elevou os encargos do sistema.
A geração de energia nos primeiros três meses do ano, incluindo parques eólicos, foi de 5.410 GWh, contra 2.475 GWh no mesmo período de 2020.