As ações da Tesla (NASDAQ:TSLA) negociadas em Nova Iorque subiram 93% neste ano, acumulando ganhos expressivos desde a eleição presidencial de novembro, adicionando US$ 735 bilhões em valor de mercado. Apesar de uma queda de 1,9% no pré-mercado desta quarta-feira (18), os papéis têm alta de 16% nos últimos 7 dias e ainda superam em cerca de US$ 190 o preço-alvo médio de analistas, atualmente em torno de US$ 290.

Historicamente, as ações da Tesla frequentemente ultrapassam as metas de preço definidas por analistas, diferentemente de empresas como Nvidia. Mesmo com valores superiores a essas metas, a Tesla já demonstrou força de valorização após períodos de alta acima do preço-alvo médio, como em 2020, quando os papéis dobraram em 12 meses.

Em contrapartida, os analistas também destacam períodos de pico de preço-alvo, como em abril de 2022, quando as ações caíram 40% nos meses seguintes. Atualmente, os preços-alvo subiram mas permanecem abaixo das máximas históricas, sugerindo que o sentimento de Wall Street pode influenciar mais do que os próprios alvos.

O analista Ben Kallo, da Baird, revisou seu preço-alvo para US$ 480, destacando catalisadores futuros, como um modelo acessível e o serviço de robotaxi planejados para 2025. No entanto, ele recomenda cautela e indica oportunidades de compra em retrações, ressaltando que o mercado ainda pode surpreender no longo prazo.

A Tesla também é negociada na B3 através da BDR (BOV:TSLA34).

As ações TSLA34, representando os BDRs da Tesla na B3, estão cotadas a R$91,35, com alta anual significativa e alta volatilidade, oscilando entre R$22,63 e R$93,50 nos últimos 12 meses. Com um P/L elevado de 101,72 e lucro por ação de US$4,72, refletem expectativas de crescimento.