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PF apreende R$ 150 milhões em Bitcoin na maior apreensão de criptoativos da história do Brasil

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A Polícia Federal realizou, nesta quarta-feira (25), a maior apreensão de criptomoedas da história. Ao todo, foram apreendidos R$ 150 milhões em criptoativos, que serão liquidados e ficarão à disposição da justiça.

Durante o cumprimento dos 15 mandados de busca e apreensão, também foram apreendidos, segundo a CNN, cerca de R$ 19 milhões em espécie, além de 21 veículos de luxo, relógios de alto padrão, jóias, além de valores em moeda estrangeira e documentos.

O Cointelegraph noticiou nesta quarta-feira (25), quando a operação foi divulgada pela PF.

Em dia de grande movimentação das autoridades contra esquemas ilegais envolvendo criptoativos, a Polícia Federal foi às ruas com 120 policiais para cumprir sete mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará e no Distrito Federal.

A ação desta quarta-feira (25), em conjunto com o GAECO/MPF e a Receita Federal, fez parte da Operação Kryptos, com objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas.

Segundo a investigação, uma empresa, com sede na Região dos Lagos/RJ, é responsável pela operacionalização de um sistema de pirâmides financeiras ou “esquemas ponzi”, que oferece contrato de investimento, sem prévio registro junto aos órgãos regulatórios, vinculado à especulação no mercado de criptomoedas.

A PF diz que a empresa oferecia “previsão de insustentável retorno financeiro sobre o valor investido”.

Nos últimos seis anos, a movimentação financeira das empresas envolvidas nas fraudes apresentou cifras bilionárias, segundo a PF, que afirma ser certo que aproximadamente 50% dessa movimentação ocorreu nos últimos 12 meses.

O Cointelegraph publicou que a região dos Lagos tem sido usada com frequência para golpes com criptomoedas, principalmente em Cabo Frio.

A possivel pirêmide financeira em uma empresa em Cabo Frio foi destaque em toda a imprensa recentemente.

Entre as empresas de Bitcoin da região investigadas pela polícia está a X6, de Ricardo Oliveira, conhecido como Rick, que prometia aos investidores rendimento de 15% ao mês.

Rick foi preso em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, por porte ilegal de arma.

Segundo a polícia, Rick garantia aplicar o dinheiro dos investidores na Bolsa de Valores e em bitcoins.

Mas não fazia os investimentos prometidos. Na mesma região, outras dez empresas estão sendo investigadas.

O Cointelegraph mostrou essa história e publicou que depois do assassinato de um trader, a Polícia de Cabo Frio (RJ) iria investigar empresas de criptomoedas na região.

A escalada de violência envolvendo empresas de criptomoedas na Região dos Lagos chamou atenção do Ministério Público e da Polícia Civil.

De acordo com a PF, os investigados na operação desta quarta-feira (25) poderão responder pelos crimes de gestão fraudulenta/temerária instituição financeira clandestina, emissão ilegal de valores mobiliários sem registro prévio, organização criminosa e lavagem de capitais; se condenados, poderão cumprir pena de até 26 anos de reclusão.

Por Rafael Chinaglia

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