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Cury (CURY3): lucro líquido de R$ 92,9 milhões no 2T22, alta de 20,6%

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Cury Construtora e Incorporadora apresentou lucro líquido de R$ 92,9 milhões no segundo trimestre do ano (2T22), resultado 20,6% acima do apresentando no 2T21.

A receita líquida cresceu 33,6% se comparada à do 1T21, com margem bruta de 35,8%, atingindo R$ 602,8 milhões.

A Cury ressalta que continua a observar alta nos preços dos insumos de construção, mas que “tem conseguido sucesso em manter as margens brutas próximas aos trimestres anteriores.”

ebitda – lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação – ajustado subiu 24,8%, para R$ 113,8 milhões, em relação ao 2T21, com uma margem Ebitda ajustada de 18,9%, representado queda de 1,3 ponto porcentual na comparação anual.

O lucro bruto atingiu o montante de R$ 215,5 milhões no trimestre, aumento de 29,9% em comparação ao 1T22 e alta de 32,3% em relação aos R$ 162,9 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. A margem bruta alcançou 35,8% no 2T22, 1,3 p.p. abaixo do que foi verificado no 1T22 e 0,3 p.p. abaixo da margem bruta do 2T21.

As despesas gerais e administrativas atingiram R$ 34,1 milhões no 2T22, o que representa aumento de 49,6% frente aos R$ 22,8 milhões do 1T22. Na comparação com o 2T21, houve acréscimo de 42,1%. Como percentual da receita líquida, no 2T22 tais despesas alcançaram 5,7%, aumento de 0,6 p.p. ante os 5,1% do 1T22 e de 0,4 p.p. em relação aos 5,3% no 2T21.

As vendas líquidas da empresa, focada na faixa 3 do programa Casa Verde e Amarela e em consumidores logo acima dela, cresceram 31,5% na comparação anual e atingiram recorde histórico de R$ 897,5 milhões.

O Valor Geral de Vendas (VGV) da Cury subiu 35,2% na comparação trimestral. No 2T22 foram lançados sete empreendimentos, sendo cinco em São Paulo e dois no Rio de Janeiro, totalizando R$ 1.056,3 milhões.

“Antecipamos ao máximo o número de lançamentos. Tivemos êxito nisso. Tanto que conseguimos atingir a marca de R$ 1,1 bilhão em lançamento no trimestre”, destacou o executivo.

O VGV somado do semestre chega a R$ 1,8 bilhão. “Quase 2/3 de nossa meta”, diz o CEO. “Essa foi nossa meta para fugir do período (eleitoral) que vai ser um pouco mais turbulento. A Cury se programou para fazer um primeiro semestre mais forte e o segundo um pouco mais conservador”, comentou.

O preço de venda dos móveis também subiu: no 2T22 o valor médio foi de R$ 238,4 mil, 2,5% maior que o trimestre anterior e 14,3% mais elevado que o segundo trimestre de 2021.

“O reajuste de preços continua sendo a principal estratégia da Cury contra a alta dos custos dos insumos de construção, a fim de preservar as margens de seus produtos. A companhia segue focando a maior parte de seus lançamentos nas faixas mais altas do programa Casa Verde e Amarela e fora do programa”, destacou a construtora em documento sobre o balanço do 2T22.

Ainda assim, Fábio Cury tem expectativa positiva com relação ao 3T22. Segundo o executivo, o tíquete médio tem sido “colchão” para pressão inflacionária. Pelos dados divulgados pela empresa, os novos empreendimentos tiveram uma alta no preço médio e chegaram aos R$ 297,7 mil no 2T22, avanço de 40,8% em relação ao 2T21.

Mas o CEO disse que a empresa ainda vive momento instável com relação aos preços de insumos. O executivo afirmou que a companhia acreditava numa estabilidade de preços no início do ano, mas o conflito Rússia-Ucrânia “embaralhou todo o jogo” do mercado.

“Nas commodities que são diretamente ligadas ao preço de construção houve um desarranjo total, principalmente do aço e do cimento, que são os principais insumos da construção. De fevereiro para cá houve mudança de preço significativo”, explicou.

Segundo ele, este meio do ano indica alguma estabilização. “Alguns insumos com reduções, alguns com estabilidade. Ainda é cedo para falar que estamos com horizonte de estabilidade de preço”, menciona. A principal preocupação do executivo é que no segundo semestre ocorra um novo desarranjo mundial na cadeia produtiva por conta das incertezas.

“A gente aposta cada vez mais em produtos especiais, em lugares centrais (do Rio de Janeiro e São Paulo), onde a gente possa imputar preço para poder nos defender dessa inflação”, disse.

As unidades repassadas passaram de 2.819 no 2T21 para 3.085 no 2T22, aumento de 9,4% e crescimento de 24,6% na comparação com o trimestre anterior. A Cury Construtora encerrou o trimestre com um estoque de R$ 1,258 bilhão, com 98% direcionado às unidades lançadas ou em construção e 2% relativo às unidades concluídas.

A geração de caixa operacional positiva de R$ 79,9 milhões. O montante é 11,6% acima do saldo positivo de R$ 71,6 milhões registrado no 2T21. Na comparação com o 1T22 houve aumento de 351,4%. No acumulado do ano, a Companhia atingiu R$ 97,5 milhões de geração de caixa operacional, 21,9% superior aos R$ 80 milhões gerados nos 6M21.

Com dívida bruta de R$ 399 milhões e posição de caixa e equivalentes de R$ 680 milhões, a Companhia registrou saldo de caixa líquido positivo de R$ 281 milhões no 2T22, ante caixa líquido positivo de R$ 203,3 milhões no 4T21.

Os resultados da Cury (BOV:CURY3) referente suas operações do segundo trimestre de 2022 foram divulgados no dia 09/08/2022. Confira o Press Release completo!

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão, Reuters

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