Após ter dois nomes no Conselho de Administração da Petrobras suspensos por decisão judicial, auxiliares do presidente Lula contam votos e temem derrota na votação sobre dividendos extras para minoritários, que pleiteiam a distribuição integral, destaca o Estadão. Já ministros da ala política do governo defendem uma fatia menor.

Dos 11 conselheiros, dois foram suspensos pela Justiça, o que elevou, por consequência, o poder de acionistas minoritários no comitê. Dos nove membros restantes, quatro são representantes dos minoritários e quatro próximos ao governo, incluindo o indicado pelos trabalhadores. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, completa o conselho.

O voto do presidente do conselho é importante porque, em caso de empate, ele tem voto de desempate. Na reunião do conselho que determinou a retenção dos dividendos extras, Prates se absteve e, em reunião com analistas, afirmou que defendia o pagamento de 50%. Desde então, ministros discutem internamente sobre o pagamento. Segundo relatos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defende o pagamento de 50%.

Já Alexandre Silveira (MME) e Rui Costa (Casa Civil) falam em um porcentual menor, com teto de 30%. Já conselheiros do setor privado sustentam que é possível distribuir 100%, uma vez que há um acúmulo de caixa da companhia, que segue crescente, apesar de a Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) praticar preços no Brasil abaixo das cotações internacionais dos combustíveis.

Mas, caso a proposta não prevaleça, tentarão pelo menos emplacar uma distribuição de 50%.

Informações BDM
PETROBRAS PN (BOV:PETR4)
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