Focando Coce5/Venda

EMPRESA: A Companhia Energética do Ceará - Coelce é uma sociedade anônima de capital aberto, concessionária de Serviço Público de Energia Elétrica. A Coelce tem como área de concessão todo o Estado do Ceará. Sua criação foi resultado da unificação das quatro empresas distribuidoras de energia elétrica existentes no Ceará : Companhia de Eletrificação Centro-Norte do Ceará (Cenorte), Companhia de Eletricidade do Cariri (Celca), Companhia de Eletrificação Rural do Nordeste (Cerne) e Companhia Nordeste de Eletrificação de Fortaleza (Conefor). A Coelce tornou-se uma Empresa de capital aberto, em outubro de 1995.

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UM RÁPIDO PASSEIO HISTÓRICO SOBRE A "NOVELA" DA VENDA DA COELCE:

JANEIRO/2009:

 

Controlada há mais de dez anos pela espanhola Endesa, a Companhia Enérgica do Ceará (Coelce) poderá ter seus ativos postos à venda a qualquer momento. A empresa, que tem entre seus sócios a Italiana Enel SpA, no Brasil é dona, além da Coelce, da Ampla Energia e Serviços S/A e Companhia de Interconexão Energética, no Rio de Janeiro; da Elétrica Cachoeira Dourada, em Goiás e da Termelétrica de Fortaleza.

A elétrica Enel, que controla 67% da Endesa Espanha, pretende adquirir os 25% da que Acciona, uma da três parceiras no negócio, possui e passar a ser absoluta no comando da empresa espanhola. Segundo informações obtidas pela reportagem do O POVO para garantir a liquidez necessária para a operação, a Enel negocia a venda de papéis ativos do grupo na América Latina, entre eles, os da Coelce. A negociação aconteceria até março de 2009.

Para fontes do setor, internamente, os planos da holding ainda são desconhecidos e, possivelmente, os executivos nem sequer serão consultados antes de qualquer decisão.

Existem rumores de que a Coelce possa até mesmo ter sua venda anunciada sem conhecimento dos gestores da companhia.

Segundo a assessoria da Coelce "a empresa não comenta o assunto porque se trata de rumor, baseado em dados ocultos. Não há nada de concreto. Não se nega e nem se confirma", informa. Procurados para esclarecimentos, ninguém da diretoria da companhia quis se pronunciar sobre o assunto.

Em comunicado, a assessoria de imprensa da empresa espanhola também não confirma e nem desmente o assunto. "A holding Endesa Brasil informa que não comenta rumores baseados em supostas compras ou vendas de ativos de sua controlada na Espanha", afirmou o departamento de comunicação da empresa.

O mesmo disse a assessoria da Ampla, no Rio de Janeiro. "Não podemos confirmar este tipo de assunto. O que posso dizer é que não sabemos de nada disso", frisa o chefe de comunicação da empresa, André Moradas.

Aquisição
Mas o fato de que a Enel pretende adquirir parte da Acciona é dado como certo por setores da imprensa internacional. Segundo o site espanhol "Diario Financiero", a Enel já teria acertado até uma linha de crédito com o banco Santander, BBVA e outras sete instituições financeiras.

O custo total da operação somaria 12 bilhões de euros. Outras fontes informam que o valor seria levantado através de vendas de ativos e unidades da empresa. O assunto ganhou força nas últimas semanas, e agências como a Reuters confirmam a notícia.

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FEVEREIRO/2009:

SÃO PAULO, 13 de fevereiro - A divulgação do edital de venda da Companhia Energética do Ceará (Coelce) foi confirmada para a segunda-feira. Aviso de disponibilização do documento será publicado pelo governo do Estado do Ceará na segunda. O leilão será realizado em 2 de abril, às 10 horas, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Inicialmente, a venda estava prevista para 17 de março.

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ABRIL/2009:

 

A Coelce deverá entrar em venda nos próximos meses. De acordo com a matéria do site Ceará Agora, os empresários italianos, donos dos ativos da empresa Endesa, dona da Companhia de Eletricidade do Ceará(Coelce), preparam a venda para a estatal mineira Cemig - Centrais de Eletricidade de Minas Gerais.

A coinfirmação desta operação deverá ser feitas nos próximos dias. A compra pela Cemig deve acontecer também com outra empresa de eletricidade, a carioca Ampla, que também é atualmente da Endesa.

DESCONHECIMENTO - Por parte da maioria dos funcionários da companhia a informação, o assunto é desconhecido. Mesmo com esse desconhecimento, esta informação foi veiculada tambémk no Jornal carioca O Globo.

 

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A Coelce voltará a ser uma empresa brasileira. Os empresários italianos donos dos ativos da empresa Endesa, dona da Companhia de Eletricidade do Ceará(Coelce), preparam a sua venda para a estatal mineira Cemig - Centrais de Eletricidade de Minas Gerais. O anúncio deve acontecer nos próximos dias. Além da Coelce, a Cemig irá adquirir o controle acionário de outra empresa de eletricidade, a carioca Ampla, que também é atualmente da Endesa.

O assunto da venda da Coelce para a Cemig, transformando uma filial de uma firma multinacional em uma empresa legitimamente brasileira é um assunto desconhecido para a maioria dos funcionários da companhia. As negociações estão acontecendo longe de Fortaleza. Essa notícia ganhou hoje o noticiário econômico nacional, e foi destaque inclusive no jornal O Globo. Leia mais sobre essa matéria em www.oglobo.com.br

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Continuam circulando as informações de que a Cemig e a MPX mantêm negociações para comprar a Coelce, distribuidora de energia elétrica no Ceará. Tanto a estatal mineira Cemig quanto a MPX de Eike Batista são empresas de capital aberto. Por esta razão e também por Lei, estão proibidas de tornar público qualquer negócio que fizerem - e se vierem a fazê-lo - em relação a uma possível compra da Coelce. Quando isto acontecer, e se isto acontecer, a compradora, qualquer que seja ela, terá de, primeiro, enviar comunicado oficial à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Por enquanto, tudo é um autêntico jogo de pôquer, no qual os jogadores só blefam, divulgando ou mandando divulgar desmentidos. O que acontece é que o mercado está animado com a possibilidade de ser anunciada a venda Coelce, que é uma das melhores e mais lucrativas empresas de distribuição de energia elétricva do País.

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Executivos da Cemig reafirmaram interesse nos ativos da Coelce e firmaram "Acordo de Confiabilidade" entre as companhias, que garante sigilo sobre detalhes do negócio. A energética mineira quer crescer 8% e já atua no Ceará com participação em três parques eólicos

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MAIO/2009:

Os rumores continuam a surgir no mercado financeiro sobre novas possíveis compradoras dos ativos da Companhia de Eletricidade do Ceará (Coelce), agora pertencente ao grupo italiano Enel, após a aquisição total dos ativos da espanhola Endesa. Entretanto, fontes ligadas à Endesa garantem que a distribuidora cearense, assim como outras empresas associadas ao grupo no Brasil , não está à venda.
´Tanto a Endesa como a Enel ratificam a sua continuidade não só no Ceará como no Brasil´, afirma a fonte. ´Não há essa possibilidade de venda dos ativos da Coelce, a Enel não disse isso´, completa.
Alheios a essa garantia, ruídos partindo do mercado financeiro já davam conta de que a distribuidora de energia mineira Cemig estaria interessada na aquisição dos ativos da Endesa (da Enel, agora) no País, que, além da Coelce, incluem a concessionária Ampla, no Rio de Janeiro, e uma linha de interconexão entre Argentina e Brasil. Procurada pelo Diário do Nordeste, a Cemig, através de sua assessoria de imprensa, disse que não iria se manifestar sobre o assunto.
Conselho de consumidores
É possível que ainda neste semestre, esteja concluída a revisão da resolução que estabelece as condições gerais para a formação, funcionamento e operacionalização dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica vinculados às distribuidoras.
O assunto foi tema ontem de consulta pública em Fortaleza, que colheu contribuições da sociedade e demais interessados na proposta de revisão.
De acordo com Ricardo Vidinich, superintendente de Regulação da Comercialização da Eletricidade da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), ´os participantes do conselho opinam em cada revisão tarifária ou reajuste da tarifa de energia´. ´Além disso, a Aneel tem feito sistematicamente cursos, em Brasília, para instruir os conselheiros como são feitos os cálculos para a definição da tarifa´, informa.
Segundo ele, a revisão do regulamento em vigor busca reforçar a representatividade, o caráter consultivo e a prestação de contas do Conselho, além de promover uma maior interação com a concessionária. Dentre os temas tratados no aperfeiçoamento da norma, destacam-se os relativos à participação da concessionária na elaboração do Plano Anual de Atividades e Metas (PAM) e ao direito da concessionária compensar os recursos disponibilizados ao Conselho por meio de repasse às tarifas aplicáveis aos consumidores finais, observados os limites máximos a serem fixados anualmente pela Aneel. A consulta pública se estenderá até o próximo dia 30 de abril, quando fica concluída em todas as regiões do País.
Os documentos e informações relacionados à ação estão disponíveis no endereço eletrônico www.aneel.gov.br, no link Audiências/Consultas/Fórum/Consultas Ano 2008 do perfil ´A Aneel´.
As contribuições por escrito podem ser enviadas para o e-mail cp017_2008@aneel.gov.br, pelo fax (61) 2192.8839 ou pelo correio para o endereço SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo Geral da Aneel, CEP 70.830-030, Brasília-DF.
Os Conselhos de Consumidores são entidades criadas pelas próprias distribuidoras de energia elétrica, conforme prevê a Resolução da Aneel 138/2000. Constituído por membros voluntários indicados por entidades representativas das diferentes classes de consumo (residencial, comercial, industrial, rural e poder público) e por representantes dos órgãos de proteção e defesa do consumidor. (Fonte: Diário do Nordeste/CE)

A Coelce voltará a ser uma empresa brasileira. Os empresários italianos donos dos ativos da empresa Endesa, dona da Companhia de Eletricidade do Ceará(Coelce), preparam a sua venda para a estatal mineira Cemig - Centrais de Eletricidade de Minas Gerais. O anúncio deve acontecer nos próximos dias. Além da Coelce, a Cemig irá adquirir o controle acionário de outra empresa de eletricidade, a carioca Ampla, que também é atualmente da Endesa.

O assunto da venda da Coelce para a Cemig, transformando uma filial de uma firma multinacional em uma empresa legitimamente brasileira é um assunto desconhecido para a maioria dos funcionários da companhia. As negociações estão acontecendo longe de Fortaleza. Essa notícia ganhou hoje o noticiário econômico nacional, e foi destaque inclusive no jornal O Globo. Leia mais sobre essa matéria em www.oglobo.com.br