Vejam o último parágrafo...
Notícias BofA discorda de avaliação da Ecorodovias sobre a BR-101, e a compara com a OHL Comentários: (0)
20 de janeiro de 2012 • 17h53 Por: Renato Rostás SÃO PAULO -
A Ecorodovias (ECOR3), vencedora do leilão do trecho da BR-101 que corta o Espírito Santo, explicou seu desconto na tarifa de pedágio em 45,63% frente ao teto estipulado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
Segundo a companhia, as avaliações do Governo sobre o tráfego na rodovia eram antigas, datando de 2009, e, desde então, as estimativas haviam mudado. O Ban...
Vejam o último parágrafo...
Notícias BofA discorda de avaliação da Ecorodovias sobre a BR-101, e a compara com a OHL Comentários: (0)
20 de janeiro de 2012 • 17h53 Por: Renato Rostás SÃO PAULO -
A Ecorodovias (ECOR3), vencedora do leilão do trecho da BR-101 que corta o Espírito Santo, explicou seu desconto na tarifa de pedágio em 45,63% frente ao teto estipulado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
Segundo a companhia, as avaliações do Governo sobre o tráfego na rodovia eram antigas, datando de 2009, e, desde então, as estimativas haviam mudado. O Bank of America Merril Lynch, no entanto, se mostra cético em relação a essas declarações.
Isso porque a OHL Brasil (OHLB3), que controla a Autopista Fluminense, continuação da estrada conseguida pela sua concorrente, conhece bem o comportamento do tráfego na região.
E sua oferta no pregão havia sido de um deságio em 15,8%. A taxa interna de retorno pretendida pela companhia quando entrou na competição pela estrada havia sido de 10,3%, excetuando a inflação e o endividamento.
Para que esse nível possa realmente ser atingido, com os valores apresentados no leilão, a passagem de carros pela rua teria de ser 45% maior que as estimativas iniciais, só no primeiro ano. Comparação entre as pistas O argumento da Ecorodovias é de que, na verdade, os gastos com investimento inicial para a estrada que ela vai operar são, na verdade, 25% menores do que os estudos governamentais.
Nesse ponto, o BofA concorda, já que, historicamente, as empresas pagam entre 10% e 20% a menos do que o Estado estima nas rodovias. Já a expectativa de que, com o pedágio menor, o tráfego se elevaria em 9,95%, não parece tão óbvia para os analistas Sara Delfim, Murilo Freiberger e Roberto Otero.
O deságio da tarifa não se justificaria, na visão deles, visto que a Fluminense, por exemplo, tem um preço de R$ 0,05 por quilômetro, enquanto o oferecido pela concorrente foi de R$ 0,034. Por fim, os custos operacionais, na visão da Ecorodovias, seriam de R$ 49,7 milhões por ano, enquanto o Governo havia fixado esse valor em R$ 60 milhões.
O banco afirma que a operadora da autopista ao lado da BR-101 gasta, hoje, 44% de suas receitas - com essas despesas, a Ecorodovias gastaria 34%.
Além disso, a margem Ebitda sobre a geração de caixa prevista é de 65,9% no primeiro ano, enquanto a OHL alcançou 55,7% em seu terceiro ano. Recomendação Apesar das ressalvas, os três reafirmam a recomendação de compra para os papéis da Ecorodovias.
O preço-alvo foi calculado em R$ 17, o que traria um potencial teórico de valorização de 38,32% em relação ao fechamento registrado em 19 de janeiro.
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