[quote=paulo_prof - Post #3588 - 22/Out/2019 13:54][quote=invest1000 - Post #3585 - 22/Out/2019 10:43][quote=paulo_prof - Post #3581 - 21/Out/2019 15:17][quote=hmsm09 - Post #3579 - 21/Out/2019 13:53]Estimado paulo_prof,Qual o valor que você projeta em 12/24 e 36 meses, partindo do último FR?[/quote]Sou da opinião de que, se o curto prazo for considerado, a ENEV3 está cara, Ao final do 2T19 ainda apresentava R$ 2,4 bi de prejuízos acumulados. Por outro lado, o seu endividamento, embora sob controle, ainda é caro. A re-estruturação do endividamento, visando a redução dos juros, ainda ...
[quote=paulo_prof - Post #3588 - 22/Out/2019 13:54][quote=invest1000 - Post #3585 - 22/Out/2019 10:43][quote=paulo_prof - Post #3581 - 21/Out/2019 15:17][quote=hmsm09 - Post #3579 - 21/Out/2019 13:53]Estimado paulo_prof,Qual o valor que você projeta em 12/24 e 36 meses, partindo do último FR?[/quote]Sou da opinião de que, se o curto prazo for considerado, a ENEV3 está cara, Ao final do 2T19 ainda apresentava R$ 2,4 bi de prejuízos acumulados. Por outro lado, o seu endividamento, embora sob controle, ainda é caro. A re-estruturação do endividamento, visando a redução dos juros, ainda vai levar algum tempo. Finalmente, nos próximos 30 meses, os novos projetos demandarão um capex da ordem dos R$ 3,1 bi, a maior parte dos quais a empresa planeja levantar via endividamento. Como o endividamento líquido deverá aumentar no curto prazo, mesmo que a empresa consiga otimizar o seu custo, o resultado financeiro deverá ser pressionado. Como o ebitda anual deverá permanecer aprox. constante nos próximos 2 anos, o lucro líquido deverá diminuir. Ou seja, nos próximos 30 meses, os prejuízos acumulados não deverão apresentar uma redução sensível. O meu chute é que daqui há 2 anos, os prejuízos acumulados emplaquem ainda um valor expressivom na caso dos R$ 1,9 bilhões.O ebitda dos novos projetos só será adicionado a partir do 2o. semestre de 2021. Portanto, não ficaria surpreso se o preço do ativo ficasse andando de lado, com uma valorização pouco expressiva nos próximos 2 anos. O que pode mudar as coisas intempestivamente é uma eventual grande descoberta de gás ou petróleo nas áreas de concessão. Não se pode esquecer que, além de ser a maior empresa privada de geração termelétrica do país, a Eneva também é uma empresa "petrolífera". Eventual sucesso como empresa petrolífera virá totalmente como bônus, ou seja, o investidor na Eneva não depende da empresa ser bem sucedida na prospecção do petróleo, mas pode auferir um ganho excepcional em caso de sucesso.Não fosse esta faceta da empresa (a possibilidade de uma descoberta de peso de gás ou óleo), provavelmente estaria pensando em vender a minha posição agora, planejando retornar no médio prazo (algo como 18 meses). Deve ser lembrado que após ter vencido os leilões da ANP com os projetos Parnaíba V, Jaguatirica e Parnaíba VI, este último a ser desenvolvido somente a partir da entrada em operação dos dois primeiros, não há perspectivas da empresa propor outros projetos antes de aumentar as suas reservas provadas de gás.[/quote]Concordo professor... Mas isto so vai acontecer daqui 5 anos, quando EIKE pode voltar ao mercado de ações... Ai la ele vai falar que encontrou poco imenso de gas, e bilhoes de barris de petroleo... Ate la é ficar neste marasmo de merda que voces gostam de viver todos os dias... Por isto arrisco em ativos mais audaciosos e vantajosos como GOLL4 que chega a subir 50% em um mes... Sei do risco maior, mas hoje todos estao jogando no mercado de ações... Pois é irreal a economia brasileira diante da crise que so se agrava...[/quote]Não é verdade que há uma crise que só se agrava. Acompanho as DREs e balanços patrimoniais de um zilhão de empresas. Os resultados operacionais têm crescido razoavelmente, na média, tanto no que concerne o aumento da Receita, quanto a redução de despesa. Ou seja, com a crise, as empresas estão aprendendo a operar mais enxutas. Por outro lado, a redução dos juros veio para ficar. O "mercado" brasileiro de ações tem pouca idéia do que juros baixos por um longo período podem propiciar. O mercado não tem uma experiência prévia neste cenário. De um lado, com o baixo rendimento das aplicações de baixo risco, parte da grana empoçada na renda fixa estará migrando para o mercado de renda variável. De outro, o baixo rendimento de aplicações de risco zero (como uma NTNB longa), que hoje está 3,16% reais a.a., reduzem a taxa de desconto a ser utilizada em qualquer avaliação via fluxo de caixa descontado, aumentando o valor dos ativos. Ou seja, apesar da valorização que o mercado de ações sofreu nestes últimos 3,5 anos, na média, os ativos do mercado brasileiro de ações está BARATA . Para uma taxa de desconto real de 6,5% (taxa isenta de risco de 3,16% + taxa de risco de aprox. 3,34%) , um P/L de 12 hoje é igual a um P/L de 7 quando a taxa de desconto era de 11% (7,42% de taxa livre de risco + 3,58% de taxa de risco) em JAN2016. Ninguém, aqui, tem algo contra vc fazer as suas apostas na GOLL4. Mas são apostas efêmeras, nada mais do que isto. Quantas vezes vc já liquidou a sua posição em carteira? Aliás ... qual é a situação hoje? Comprado ou vendido?Os objetivos e a forma de operar para quem tem a ENEV3 e muitos outros ativos de baixo beta em carteira, é completamente distinta. É obter um ótimo retorno (muito acima da frenda fixa), com um baixo risco relativo ... Aos interessados em teoria, posso indicarhttps://seekingalpha.com/article/4181903-low-beta-outperformsMas finalizo na mesma tecla: vc não vai conseguir convencer um vegetariano que gosta de frutas a comer carne, argumentando que a carne é mais saborosa. Se vc desejar convencer alguém, ache um outro ativo de baixo beta, e mostre que tem melhor potencial do que a ENEV3.[/quote]Prof. Paulo, tem alguma planilha ou indicação para value?
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