AJAA,
As boas ações para o segundo semestre
Bolsa fechou o primeiro semestre com alta acumulada de 22%. Como será o segundo semestre?
Valor 02/07/07
A bolsa deu muitas alegrias no primeiro semestre, com o Índice Bovespa subindo 22,30%. Os investidores agora estão zerando o velocímetro de suas carteiras e recarregando as baterias para o novo semestre que começa hoje. As perspectivas são de que a bolsa continue nessa tendência de alta. Como o mercado é grande, dentro desse movimento de valorização há desempenhos para todos os gostos, por isso a importância de saber quem pode e...
AJAA,
As boas ações para o segundo semestre
Bolsa fechou o primeiro semestre com alta acumulada de 22%. Como será o segundo semestre?
Valor 02/07/07
A bolsa deu muitas alegrias no primeiro semestre, com o Índice Bovespa subindo 22,30%. Os investidores agora estão zerando o velocímetro de suas carteiras e recarregando as baterias para o novo semestre que começa hoje. As perspectivas são de que a bolsa continue nessa tendência de alta. Como o mercado é grande, dentro desse movimento de valorização há desempenhos para todos os gostos, por isso a importância de saber quem pode estar no topo da lista. Para este semestre, os analistas ouvidos pelo Valor acreditam que as melhores oportunidades devem estar em setores como construção civil (construtoras e incorporadoras), logística, autopeças, varejo, consumo e energia elétrica. Em comum, todos eles são ligados ao mercado interno, que tem tudo para ir de vento em popa com o crescimento econômico maior do país.
As recomendações variam dentro desse espectro de setores que se beneficiam com a melhora do país. No entanto, é inegável que há um consenso de que este deve ser um semestre promissor para a construção civil. Motivos não faltam para esse coro, na visão dos analistas. A começar pelo crescimento da renda da população, que passa a ter condições de comprar a casa própria. Sem contar que, com os recursos das aberturas de capital, as construtoras têm fôlego para novas obras e, com a queda dos juros, oferecer financiamento imobiliário aos clientes a taxas mais palatáveis, diz o chefe de análise da corretora Ágora, Marco Melo.
Apostas em construção, autopeças e logística
Dentro desse mar de construtoras e incorporadoras que desembarcaram no pregão da Bovespa nos últimos meses, segundo Melo, é importante ser seletivo, analisando, por exemplo, a capacidade de a companhia entregar todos os projetos que prometeu na hora de vender suas ações. Essa seleção é duplamente importante, uma vez que alguns desses papéis já estão inflados.
O que se espera é uma onda de novas obras neste semestre, lembra o estrategista de renda variável para pessoa física da Itaú Corretora, Fábio Anderaos de Araújo. Entre as recomendações da corretora neste setor estão Gafisa, Camargo Corrêa e Even.
O setor de autopeças também aparece entre os bem cotados para este semestre. "Há muito tempo não se vê no país uma demanda tão forte por carros e caminhões, para se ter idéia, há uma fila de pedidos para o semestre que mal começou", diz o chefe de análise da Prosper Gestão de Recursos André Segadilha, que cita empresas como Randon, Plascar e Fras-le. A área de logística, representada na bolsa pela ALL, também é vista como uma grande beneficiada da pujança econômica.
Troca de papéis entre as vedetes
As ações da Vale do Rio Doce, que subiram 35% no primeiro semestre (as PNAs), e as PNs da Petrobras, que se valorizaram apenas 5,47%, podem ter destinos opostos a partir de agora. Com a queda do níquel, os papéis da Vale devem se estabilizar na casa dos R$ 70, enquanto que os da Petrobras têm tudo para deslanchar com as perspectivas da entrada em funcionamento de novos poços, além da valorização do petróleo lá fora, diz Anderaos, da Itaú Corretora. Agora é esperar para conferir os resultados no fim de dezembro.
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