Hidrovias do Brasil divulga resultados do primeiro trimestre de 2021, com destaque para o forte crescimento de 32,4% do
EBITDA ajustado incluindo resultado das JVs e maior margem EBITDA ajustada já apresentada em um primeiro trimestre do
ano, de 50,8%, com aumento de 6,9 p.p. vs. o mesmo período do ano passado. A Companhia movimentou patamar importante de volume no 1T21, totalizando 2,7 milhões de toneladas de grãos,
fertilizantes, bauxita, minério de ferro e outros produtos, com destaque para o crescimento do volume de grãos por
meio de “Rodoviário Direto” no corredor Norte e m...
Hidrovias do Brasil divulga resultados do primeiro trimestre de 2021, com destaque para o forte crescimento de 32,4% do
EBITDA ajustado incluindo resultado das JVs e maior margem EBITDA ajustada já apresentada em um primeiro trimestre do
ano, de 50,8%, com aumento de 6,9 p.p. vs. o mesmo período do ano passado. A Companhia movimentou patamar importante de volume no 1T21, totalizando 2,7 milhões de toneladas de grãos,
fertilizantes, bauxita, minério de ferro e outros produtos, com destaque para o crescimento do volume de grãos por
meio de “Rodoviário Direto” no corredor Norte e maior volume de minério de ferro no corredor Sul – em linha com
o novo volume requerido pela Vale. A Receita Líquida Operacional (excluindo “OTM” e hedge accounting) totalizou R$ 272,1 milhões no 1T21 (+14,4%
vs. o 1T20), com destaque para excelente desempenho do corredor Norte que apresentou incremento real de tarifa
desde janeiro de 2021, bem como contribuição da operação de fertilizantes em Santos; O EBITDA ajustado incluindo o resultado das JVs totalizou R$ 138,2 milhões no 1T21 (+32,4% vs. 1T20), com maior
margem EBITDA ajustada já apresentada em um primeiro trimestre, de 50,8% (+6,9 p.p. vs. 1T20). Esse resultado
demonstra, mais uma vez, a resiliência do negócio em meio a diferentes cenários que fogem do controle da
Companhia, bem como a robustez dos contratos de longo prazo, com volumes já definidos e firmados com clientes
de primeira linha.O resultado financeiro consolidado do 1T21 totalizou R$ 157,9 milhões, crescimento de R$ 78,9 milhões quando comparado com
o mesmo período do ano anterior, explicado principalmente por:
i) Receita Financeira: redução de R$ 23,1 milhões nas receitas obtidas com aplicações financeiras em função das
menores taxas de juros tanto no mercado brasileiro como internacional; ii) Despesa Financeira: aumento de R$ 98,2 milhões, refletindo os custos atrelados a recompra da dívida de 2025 e
emissão de novo Bond 2030, com pagamento de prêmio, “fees” e despesas da operação em um total de R$ 95,5
milhões – não recorrentes; iii) Variação Cambial: melhora de R$ 42,5 milhões quando comparado com o mesmo período do ano passado. O resultado financeiro do 1T21 foi impactado por itens pontuais e não-recorrentes decorrentes do processo de alongamento da
dívida que, apesar de impactar o 1T21, colaborará com redução futura das despesas com juros. Excluindo esse efeito nãorecorrente, o resultado financeiro teria totalizado R$ 62,4 milhões, melhora de R$ 16,6 milhões vs. o mesmo período do ano
anterior.Lucro/Prejuízo Líquido
Frente as explicações realizadas neste relatório, a Companhia encerrou o 1T21 com prejuízo líquido contábil de R$ 183,0 milhões
comparado com prejuízo líquido contábil de R$ 126,7 milhões no 1T20. Ajustando esse resultado para o impacto não caixa do
hedge accounting e da variação cambial e os custos de emissão de dívida citados anteriormente considerados não recorrentes,
teríamos lucro líquido de R$ 23,3 milhões. Geração de Caixa
O forte incremento de EBITDA consolidado no 1T21, corroborou com a geração de R$ 76,6 milhões de caixa operacional no
trimestre (+23,5% vs. 1T20). O caixa gerado após os investimentos realizados para expansão e manutenção e o fluxo de caixa financeiro foi de 120,7 milhões
no trimestre, com forte investimento em expansão e com o impacto da entrada de nova captação após reestruturação da dívida
realizada em fevereiro de 2021.
Encerramos o trimestre com mais de R$ 1,2 bilhão em caixa, 6,6% acima do mesmo período do ano passado, demonstrando nossa
capacidade de investir na expansão dos nossos negócios, bem como manter uma robusta posição de caixa. Endividamento
Em fevereiro de 2021, a Companhia concluiu um processo de reestruturação de sua dívida, com recompra de US$ 425 milhões
das notas com vencimento em 2025, substituindo-as por novas notas com vencimento em 2031. Além de alongar o prazo de
vencimento de 4 para 10 anos, a Companhia emitiu a nova dívida com um custo de 4,950% ao ano, economia importante de 1
p.p. quando comparada com a anterior. Com isso, os fluxos de amortização da companhia ficaram ainda menores para os
próximos anos, sem nenhum vencimento material nos próximos anos.O índice dívida líquida/EBITDA ajustado reduziu 0,9x no 1T21 quando comparado com o mesmo período do ano anterior, em
grande parte pelo forte incremento de EBITDA no período. Conforme observado abaixo, a alavancagem da companhia considerando EBITDA ajustado, ficou em 4,9x no 1T21. Há maior
endividamento em valor absoluto quando comparado com o mesmo período do ano anterior, explicado pela variação cambial,
não tendo efeito caixa e não comprometendo a capacidade de pagamento da Companhia - já que grande parte da geração de
caixa está atrelada ao dólar norte-americano.
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