Segue abaixo a análise da Fator Corretora:
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Impressão Geral:
Bom ( ) Regular ( ) Ruim (x)
Em relação às estimativas do Fator:
Acima ( ) Em linha (x) Abaixo ( )
Em relação ao Consenso do Mercado:
Acima ( ) Em linha (x) Abaixo ( )
Primeira Impressão: o resultado da Iochpe-Maxion (I-M) no 1T09 foi fraco e veio em linha com nossas expectativas e com o consenso de mercado. Em função da retração nos volumes de todos os segmentos, a receita líquida de R$ 290,6 milhões veio em linha com a nossa projeção, mas caiu 27,4% A/A e 37,1% T/T, respectivamente. A margem LAJIDA de 8,4...
Segue abaixo a análise da Fator Corretora:
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Impressão Geral:
Bom ( ) Regular ( ) Ruim (x)
Em relação às estimativas do Fator:
Acima ( ) Em linha (x) Abaixo ( )
Em relação ao Consenso do Mercado:
Acima ( ) Em linha (x) Abaixo ( )
Primeira Impressão: o resultado da Iochpe-Maxion (I-M) no 1T09 foi fraco e veio em linha com nossas expectativas e com o consenso de mercado. Em função da retração nos volumes de todos os segmentos, a receita líquida de R$ 290,6 milhões veio em linha com a nossa projeção, mas caiu 27,4% A/A e 37,1% T/T, respectivamente. A margem LAJIDA de 8,4% veio 1,3 p.p. abaixo das nossas estimativas e 6,6 p.p. abaixo do 1T08 basicamente em função da menor diluição de custos fixos. O prejuízo líquido foi de R$ 3,2 milhões, negativamente impactado por marcação a mercado de Non Deliverable Forwards (NDFs). O destaque positivo do resultado foi a redução da dívida líquida, para R$ 188 milhões (0,8x LAJIDA dos últimos 12 meses) em 31/3/09, de R$ 255 milhões (1x LAJIDA dos últimos 12 meses) em 31/12/08. O destaque negativo foi a queda de 84% A/A no volume de vagões (176 unidades).
Com base na cotação de fechamento de 6/5/09 as ações da Iochpe-Maxion estão sendo negociadas a múltiplos P/L 2009P e 2010P de 4,6x e 3,9x e VE/LAJIDA 2009P e 2010P de 3,2x e 2,7x, respectivamente. Mantemos nossa recomendação de ATRAENTE e preço alvo de R$ 22,50 para dez/09.
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A retração da produção brasileira de veículos comerciais e máquinas agrícolas e a queda da demanda por vagões ferroviários impactaram o volume de vendas da I-M da seguinte forma: (i) Rodas Rodoviárias (-47% A/A); (ii) Rodas Ferroviárias (-20% A/A); (iii) Vagões de Carga (-84% A/A); e (iv) Fundidos (-43% A/A). Além disso, as exportações caíram 20% A/A (40% em dólares), para R$ 44 milhões, apesar da apreciação do dólar no período. Em conseqüência, a receita líquida de R$ 290,6 milhões veio em linha com a nossa projeção, mas caiu 27,4% A/A e 37,1% T/T, respectivamente.
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A margem LAJIDA de 8,4% veio 1,3 p.p. abaixo das nossas estimativas e 6,6 p.p. abaixo do 1T08 em função dos seguintes fatores: (i) queda de 6 p.p. na margem bruta (13,9%), basicamente por menor diluição dos custos fixos; e (ii) aumento de 2 p.p. na participação das despesas operacionais sobre a receita líquida (8,9%).
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O prejuízo líquido foi de R$ 3,2 milhões, negativamente impactado por despesas financeiras líquidas de R$ 16 milhões principalmente referente a marcação a mercado de Non Deliverable Forwards (NDFs). A diferença do prejuízo reportado de R$ 3,2 milhões em relação às nossas estimativas de lucro líquido de R$ 0,9 milhões deu-se em função de contratos de NDFs que passaram diretamente pelo resultado em função de redução das projeções de exportações.
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Opinião: o resultado da I-M no 1T09 foi fraco, mas já era esperado pelo mercado, pois os dados de produção de veículos comerciais e máquinas agrícolas foram antecipados pela ANFAVEA. As surpresas negativas, que podem influenciar negativamente o desempenho das ações no curto prazo foram: (i) a forte queda na venda de vagões (176 unidades entregues comparativamente a 866 em carteira para 2009); e (ii) a redução de 40% nas exportações medidas em dólares. Se as ações caírem em função do resultado, será oportunidade de compra pois: (i) a queda na receita não é novidade, pois veio em linha com os números já antecipados pela ANFAVEA e, portanto, já deveria estar precificada no papel; e (ii) as entregas de vagões devem aumentar no próximos trimestres, em função de pedidos em carteira (690 unidades em 2009).
Analistas responsáveis:
Jacqueline Lison e Marcello Günther
Fonte: Fator Corretora
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