LIGHT: Venda de energia deve crescer 1,7% em 99, prevê Deustche
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Data: 28/09/1999 00:00:00 [341 Palavras]
Idioma: Inglês
Autor: Gazeta Mercantil
SÃO PAULO, 28 de setembro de 1999 - As vendas físicas da Light devem apresentar crescimento de 1,7% neste ano, de acordo com estudo elaborado por analistas do Deutsche Bank. A trajetória ascendente, no entanto, será interrompida em 200 0, quando a companhia deve ter recuo de 2,8% neste indicador. Ainda assim, a curva dos cinco próximos anos mostra-se generosa para a Light, que deve sustentar um aumento médio anual de ...
LIGHT: Venda de energia deve crescer 1,7% em 99, prevê Deustche
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Data: 28/09/1999 00:00:00 [341 Palavras]
Idioma: Inglês
Autor: Gazeta Mercantil
SÃO PAULO, 28 de setembro de 1999 - As vendas físicas da Light devem apresentar crescimento de 1,7% neste ano, de acordo com estudo elaborado por analistas do Deutsche Bank. A trajetória ascendente, no entanto, será interrompida em 200 0, quando a companhia deve ter recuo de 2,8% neste indicador. Ainda assim, a curva dos cinco próximos anos mostra-se generosa para a Light, que deve sustentar um aumento médio anual de 1,4% nas vendas. Mesmo com a expansão na comercialização, o Deutsche estima que o prejuízo líquido antes dos juros sobre capital próprio totalize R$ 209 milhões em 1999, abrindo margem para uma recuperação nas contas da empresa. Em 200 0, este rombo deve baixar para R$ 194 milhões, passando para R$ 24 milhões nos 12 meses subsequentes. Em 200 2, a energética deve voltar a registrar lucro, com expressivos R$ 240 milhões. No ano seguinte, o lucro líquido antes dos juros deve somar R$ 119 milhões. O Deutsche coordena, ao lado de Bradesco, Citibank, Itaú e Banco do Brasil, a operação de emissão de debêntures não conversíveis em ações da Light, no valor de R$ 650 milhões, com vencimento em 1º de outubro de 200 2. A data de subscrição está prevista para 19 de outubro. O montante servirá para amortizar parte do empréstimo externo pela LIR Energy, subsidiária integral da Light. Em sua análise de investimento, o Deutsche destaca como pontos positivos da Light o processo de redução de custos em implantação desde o ano passado e o fato de as perdas geradas com a desvalorização estarem totalmente contabilizadas. Como fatores de risco foram listados: composição acionária diluída, alavancagem concentrada em financiamentos de médio prazo e alto índice de endividamento em dólar. Ainda de acordo com o documento, a necessidade anual média de investimentos da Light será de R$ 300 milhões no período de 1999 - 200 3, enquanto a depreciação anual ficará em R$ 219 milhões. O Deutsche acredita que a Light não quitará dividendos até 200 2 em função dos resultados negativos deste ano e de 200 1, entre outros pontos. (KO, Panorama Setorial da Gazeta Mercantil)
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