Rumo (RAIL3, R$ 12,67, +0,24%)
A Rumo registrou um lucro líquido de R$ 77,7 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 58,8 milhões no mesmo período do ano anterior. O crescimento do Ebitda e a redução no custo da dívida, devido à queda de juros, foram os principais fatores para esse resultado, parcialmente impactado pelo aumento da depreciação no terceiro trimestre.
O Ebitda atingiu R$ 800,9 milhões no terceiro trimestre, resultado 24,6% superior ao reportado no mesmo período do ano passado. A margem terminou o trimestre em 48,6%, ante 44,7% de um ano antes. A rece...
Rumo (RAIL3, R$ 12,67, +0,24%)
A Rumo registrou um lucro líquido de R$ 77,7 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 58,8 milhões no mesmo período do ano anterior. O crescimento do Ebitda e a redução no custo da dívida, devido à queda de juros, foram os principais fatores para esse resultado, parcialmente impactado pelo aumento da depreciação no terceiro trimestre.
O Ebitda atingiu R$ 800,9 milhões no terceiro trimestre, resultado 24,6% superior ao reportado no mesmo período do ano passado. A margem terminou o trimestre em 48,6%, ante 44,7% de um ano antes. A receita líquida, por sua vez, somou R$ 1,648 bilhão, representando um incremento de 14,7% no comparativo anual.
Segundo o Credit Suisse, o resultado veio forte, com destaque para o Ebitda e expansão de margem, combinado com volumes recordes. Os analistas do banco ressaltaram que, além do bom resultado operacional, a empresa mostrou uma forte alavancagem operacional das operacões do Sul (34,2% na margem Ebitda contra 23,5% da projeção do banco). "Chamamos a atenção também para o ganho de eficiência com consumo de combustível e fluxo de caixa de R$ 260 milhões, mas ainda queimando caixa (R$ 70 milhões) por conta do resultado financeiro", comentaram.
A expectativa do banco é que a empresa comece a ter fluxo de caixa livre positivo a partir de 2019 (de R$ 800 milhões; e R$ 1,8 bilhão em 2020). Os analistam aproveitaram o resultado para atualizar o modelo, incorporando também o aumento de capital de R$ 2,6 bilhões, e aumentamos o preço-alvo para R$ 15,50 por ação (contra R$13,50 anteriormente).
Mostrar mais