Telebrás será a coordenadora da rede estatal de banda larga
Por Miriam Aquino
13 de novembro de 2007
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, afirmou hoje, que a Telebrás será a empresa que irá coordenar a rede nacional de banda larga, cujo modelo está em discussão pelo governo brasileiro. Ele reforçou a informação prestada ontem ao Tele.Síntese, pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, de que o novo backbone de banda larga irá utilizar as atuais infra-estruturas estatais existentes no país, entre elas, as fibras que cortam os dutos da Petrobras, ...
Telebrás será a coordenadora da rede estatal de banda larga
Por Miriam Aquino
13 de novembro de 2007
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, afirmou hoje, que a Telebrás será a empresa que irá coordenar a rede nacional de banda larga, cujo modelo está em discussão pelo governo brasileiro. Ele reforçou a informação prestada ontem ao Tele.Síntese, pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, de que o novo backbone de banda larga irá utilizar as atuais infra-estruturas estatais existentes no país, entre elas, as fibras que cortam os dutos da Petrobras, as fibras construídas pelas concessionárias de energia elétrica, em sua maioria concentradas na Eletronet. O governo pretende usar também a tecnologia OPGW (que permite transmissão de dados pelas redes das elétricas), já que, frisou, toda a costa leste brasileira é atendida por essas empresas. Segundo o ministro, dentro de alguns dias o presidente Lula irá anunciar a nova estrutura, cuja definição final foi aprovada ontem, em reunião interministerial.
O ministro frisou, no entanto, que não é intenção do governo competir com a iniciativa privada na oferta dessa capacidade de banda larga, mas, sim, que ela irá atender os projetos sociais, como levar o acesso em alta velocidade à internet a todas as escolas públicas do país, em um período de três anos, e atender as demais demandas do Estado, como chegar aos postos de saúde e instituições públicas locais. “O governo não vai ser uma nova empresa, nem vai criar uma nova empresa estatal, vai apenas organizar as redes já existentes”, afirmou ele.
Segundo o ministro, essa rede irá complementar as iniciativas das operadoras de telecomunicações, que irão trocar seus postos telefônicos pela construção dos backhauls. Mas ele salientou que o objetivo é chegar com essa rede estatal à última milha, onde não houver oferta da iniciativa privada. “Os governos locais e estaduais farão as licitações para a contratação dos pontos de acesso, mas, onde não houver interesse, essa rede irá fornecer o serviço”, afirmou o ministro.
Segundo o ministro, o custo da construção dessa infovia nacional deverá ser de R$ 3 bilhões. Nessa conta, explicou, já estão considerados os R$ 1 bilhão que serão investidos pelas concessionárias na construção dos backhauls. “Até o final do governo, ou seja, em três anos, teremos acesso banda larga em todos os municípios brasileiros”, afirmou Costa. http://www.momentoeditorial.com.br/index.php?option=content&task=view&id=7582&Itemid=10
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