A balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 32,37 bilhões de janeiro a agosto deste ano. O resultado é o melhor para o período desde o início da série histórica, em 1989. Antes, o maior saldo registrado havia sido o de janeiro a agosto de 2006, positivo em US$ 29,7 bilhões.
Já o superávit registrado para o mês de agosto, de US$ 4,14 bilhões, é o segundo melhor para o período desde 2006. Os dados foram divulgados hoje (1°) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Mais uma vez o desempenho foi beneficiado pela recessão econômica e pelo dólar ...
A balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 32,37 bilhões de janeiro a agosto deste ano. O resultado é o melhor para o período desde o início da série histórica, em 1989. Antes, o maior saldo registrado havia sido o de janeiro a agosto de 2006, positivo em US$ 29,7 bilhões.
Já o superávit registrado para o mês de agosto, de US$ 4,14 bilhões, é o segundo melhor para o período desde 2006. Os dados foram divulgados hoje (1°) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Mais uma vez o desempenho foi beneficiado pela recessão econômica e pelo dólar em patamar mais alto, que vêm fazendo as importações caírem de maneira acentuada.
Em agosto, as importações recuaram 8,3 por cento sobre um ano antes, pela média diária, a 12,849 bilhões de dólares, enquanto as exportações tiveram alta modesta de 0,2 por cento na mesma base, alcançando 16,989 bilhões de dólares.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as exportações subiram em semimanufaturados (+13,6 por cento), com destaque para açúcar em bruto (+72,2 por cento), e na categoria de manufaturados (+7,6 por cento), na qual os destaques foram aviões (+102,3 por cento) e automóveis de passageiros (+66,2 por cento).
Apenas os embarques de produtos básicos caíram ante agosto de 2015, com recuo de 9,8 por cento. Isso ocorreu diante da queda nas exportações de produtos importantes para a pauta comercial, como soja em grão (-27,6 por cento) e petróleo em bruto (-13,8 por cento).
Já as importações sofreram contração em todas as categorias em agosto, puxada por bens de capital (-31,0 por cento). Também caíram as compras de combustíveis e lubrificantes (-15,1 por cento), bens de consumo (-13,5 por cento) e bens intermediários (-0,5 por cento).Lupa Mercantil
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