RubensMartinez
- Dono
O mercado continua hoje avesso ao risco. As primeiras bolsas a sofrerem da inundação de rumores e notícias sobre a má saúde financeira das economias da Grécia, Espanha e Portugal foram as asiáticas, com todas elas fechando no vermelho. As bolsas européias continuaram perdendo nessa manhã por conta dos temores. Além das notícias ruins, aguarda-se também os dados oficiais do nível de desemprego nos Estados Unidos. Apenas um indicador muito bom ali poderá reverter parte do desespero dos investidores que fogem do risco desde quarta como crianças fogem do banho.
O índice futuro Bovespa abriu os negócios em baixa de 0,70%, com alguma preocupação pelo repique da inflação medida pelos diversos institutos. Nos Estados Unidos, a baixa nos índices futuros de Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq não é tão acentuada, girando entre 0,3% e 0,4%. A expectativa é pela divulgação dos dados do desemprego.
Na Europa, a situação continua tensa. Enquanto os governos dos PIIGS tentam acalmar os mercados, os investidores vendem suas posições acionárias e rumam em busca de portos mais seguros. Some-se a isso a ansiedade prévia à divulgação dos dados do emprego nos EUA e a sessão só poderia ser de baixa. O índice FTSE 100 inglês recua 1,52%, o CAC 40 francês cai 2,52% – queda mais acentuada por conta da divulgação do déficit recorde em 2009 – e o DAX alemão recua 1,53%. As ações das mineradoras são as principais perdedoras, por conta da queda das cotações das commodities.
Na Ásia, os investidores não tiveram como escapar do pessimismo por conta dos temores vindos da Europa. A bolsa de Tóquio fechou em baixa de 2,9%. Na China, a bolsa de Shangai fechou com queda de 1,9%, repercutindo também a queda no preço das commodities. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em queda de 3,1%, sendo que ali o medo é da criação de restrições à concessão de créditos ao consumidor.
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