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Dólar Comercial

Dólar comercial é a cotação da moeda norte-americano (US$) com paridade na moeda brasileira (R$), usado como parâmetro de pagamento nas transações com exportações e importações de produtos do e para o Brasil.

De uma forma simples, este é o valor de mercado usado para transações de comércio exterior e movimentações (entrada e saída) de recursos realizadas por empresas de exportação e/ou importação. Quando o governo realiza movimentações financeiras no exterior, a cotação usada também remete ao Dólar Comercial. Um brasileiro que mora no exterior e toma empréstimos registrados no Banco Central, também deve utilizar o dólar comercial para conversão de moeda.

Câmbio Flutuante

Desde 1999, o Brasil passou a adotar um sistema de câmbio flutuante. 

Câmbio flutuante é o sistema em que as operações de compra e venda de moedas funcionam sem controle sistemático do governo. O valor das moedas estrangeiras flutua de acordo com a oferta e a demanda no mercado.

Na passagem do regime de câmbio fixo para o câmbio flutuante, ocorreu a crise da desvalorização do real.

A liberação da taxa cambial fez com que o valor das moedas estrangeiras flutuasse de acordo com o interesse que despertavam no mercado, segundo a interação da oferta e da procura. Da implementação do Plano Real até 1999, o regime de câmbio fixo brasileiro estabelecia que US$ 1,00 valia R$ 1,00. 

Cotação do Dólar Comercial

As cotações para o Dólar Comercial são registradas e disponibilizadas pelo Sisbacen. A taxa de conversão (R$ por US$) é definida segundo a demanda e a oferta da moeda no mercado.

Eventualmente, o Banco Central do Brasil (BC) compra ou vende dólar para estabilizar ou manipular o preço da moeda. As intervenções do BC no mercado cambial brasileiro são realizadas através de leilões à vista, a termo, de swap cambial reverso ou de swap cambial tradicional.

Em épocas de forte valorização do dólar perante o real, é bastante comum o BC realizar leilões de swap cambial tradicional para conter a alta. A medida, que funciona como uma troca oferecida pelo BC aos investidores, aumenta a demanda por dólar e controla o valor da moeda.

Já para conter a valorização da moeda brasileira, o governo, num primeiro momento, costuma promover leilões no mercado à vista. Caso tal operação se mostre ineficiente, o BC pode lançar mão de leilões de swap cambial reverso ou de leilões à termo.

Dólar x Juros x Balaça Comercial x Inflação x PIB

Entenda a relação entre a variação da taxa básica de juros (taxa selic), do dólar e da inflação. Entenda também os efeitos gerados sobre o saldo da balança comercial e o crescimento do produto interno bruto.

A taxa selic (taxa de juros básica da economia) é determinada por três fatores: a taxa básica de juros dos Estados Unidos, o risco Brasil e a expectativa de desvalorização cambial. 

As taxas de juros praticadas no mercado interno têm de ser maiores do que as pagas pelos títulos da dívida brasileira no exterior para evitar que investidores estrangeiros saiam do país em busca dos títulos brasileiros lá fora.

No entanto, a saída dos dólares dos estrangeiros ampliaria a desvalorização do real frente à moeda americana. A alta do dólar encareceria as importações e aumentaria o déficit da balança comercial (diferença entre importação e exportação).

As mercadorias importadas vão comporiam produtos finais vendidos no mercado interno, o que poderia afetar toda a cadeia produtiva com aumentos de preços e causar inflação.

Assim, para cumprir sua política de meta de inflação anual, acertada com o FMI (Fundo Monetário Internacional), o governo elevaria a taxa básica de juros para evitar a saída de divisas. Em contrapartida, tal medida tenderia a desacelerar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

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Taxa de câmbio ideal

Não existe uma taxa de câmbio (cotação de dólar) ideal. O dólar mais alto gera um impacto inflacionário, porém, um câmbio mais baixo prejudica as exportações. As incertezas sobre a política cambial adotada pelo governo e o sobe e desce constante da cotação da moeda norte-americana é que são negativos para a economia, pois não permitem que as empresas e as pessoas façam planos e investimentos de longo prazo.

Quem se favorece com a cotação do dólar em alta?

Exportadores

Com o dólar valorizado, os produtos brasileiros ficam mais baratos e competitivos no exterior. Um importador estrangeiro tem que gastar menos para comprar um produto exportado pelo Brasil.

Produção Nacional

A alta do dólar deixa a compra de produtos estrangeiros mais cara, fazendo com que o consumidor brasileiro dê preferência para os produtos nacionais, o que fortalece as vendas brasileiras e aumenta as oportunidades de emprego.

Turismo Interno

Como as viagens internacionais ficam mais caras, o turista brasileiro tende a dar preferência para passeios dentro do território nacional.

Quem se favorece com a cotação do dólar em baixa?

Turismo Externo

O dólar baixo deixa as viagens ao exterior em condição de igualdade com os passeios pelo Brasil. Passagens aéreas e hotéis ficam mais em conta. O consumidor brasileiro também é atraído pela oportunidade de comprar produtos estrangeiros in loco, ou seja, sem taxas de importação.

Produtos Importados

Os produtos importados ficam mais baratos. As indústrias também aproveitam para comprar equipamentos e matéria-prima por preços menores.

Inflação

Com a maior concorrência de produtos importados, as empresas nacionais tendem a reduzir o preço de ítens similares. A compra de matéria-prima estrangeira mais barata, também permite que as indústrias pratiquem preços menores na venda de seus produtos.

Variação Percentual Anual do Dólar Comercial

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
200831,90-----------
2009-25,50-----------
2010-4,10-----------
201112,60-----------
20128,90-----------
201315,30-----------