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Evolução da Taxa Selic em 2016

O Comitê de Política Monetária (Copom) foi constituído em 20 de Junho de 1996, com o objetivo de estabelecer um ritual adequado ao processo decisório de política monetária e aprimorar sua transparência. A cada reunião, os membros do Copom estabelecem a taxa básica de juros da economia brasileira.

A taxa Selic iniciou 2016 estabelecida em 14,50% ao ano, e encerrou o ano com meio ponto percentual a menos, no patamar de 14,00%. Foram duas reduções de 0,25 ponto percentual nas duas últimas reuniões do ano. Nas seis primeiras, o Copom optou por mantê-la inalterada.

Veja abaixo um resumo sobre cada uma das oito reuniões do Copom em 2016.

 

1ª Reunião do Copom em 2016 - 19/01/16 e 20/01/16

Na reunião encerrada no dia 20 de Janeiro de 2016, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) decidiu, pela quarta vez consecutiva, manter a Taxa Selic inalterada em 14,25% ao ano. Mais uma vez, a decisão não foi unânime.

O resultado dessa reunião acentua as dúvidas sobre a autonomia da autoridade monetária e injeta maior incerteza na política econômica do governo. Menos pelo resultado em si e mais pelos ruídos na comunicação com o mercado financeiro provocados pela manifestação, no dia anterior à reunião, do presidente da instituição, Alexandre Tombini, que quebrou o padrão de silêncio adotado às vésperas da reunião do Copom. 

Numa nota oficial intempestiva, Alexandre Tombini desfez de forma abrupta as expectativas de uma postura mais dura do Banco Central no combate à inflação, colocando no lugar a preocupação com a preservação do nível de atividade na economia brasileira. O mote foram as novas previsões divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que indicaram o aprofundamento da recessão brasileira neste ano, quando se estima uma queda de 3,50% no Produto Interno Bruto (PIB). A aguardada recuperação da economia brasileira somente aconteceria a partir de 2018, depois de um período de estagnação no próximo ano. 
 
A manifestação de Alexandre Tombini não foi percebida como um fato isolado e sim em conexão com as pressões do Palácio do Planalto e de integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) para evitar uma elevação mais expressiva da Taxa Selic. Até a divulgação da nota de ontem, prevalecia a expectativa de que o Copom elevaria em 0,50 ponto percentual a taxa básica de juros. Esse cenário foi construído pela própria diretoria do Banco Central, que emitiu repetidos sinais de que assumiria uma ação mais contundente para impedir que a inflação de dois dígitos propagasse seus efeitos, a partir dos mecanismos de indexação.

 

2ª Reunião do Copom em 2016 - 01/03/16 e 02/03/16

Na reunião encerrada no dia 02 de Março de 2016, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) decidiu, pela quinta vez consecutiva, manter a Taxa Selic inalterada em 14,25% ao ano. Mais uma vez, a decisão não foi unânime.

Em termos reais (descontada a inflação prevista para os próximos 12 meses), os juros brasileiros continuam entre os mais altos do planeta. A decisão do BC de manter novamente os juros inalterados confirmou expectativa da maior parte dos analistas do mercado financeiro.

A percepção dos analistas de que a taxa seria mantida nesta semana tinha por base indicações da própria autoridade monetária. Em seu último encontro, em janeiro, o Copom decidiu não subir os juros por conta de preocupações com o cenário de desaceleração da economia mundial e sua repercussão no Brasil.

Mais recentemente, indicou que também não deve baixá-los, consolidando o entendimento de que a Selic deve ficar estável no começo de março. Em termos reais (descontada a inflação prevista para os próximos 12 meses), os juros brasileiros continuariam entre os mais altos do planeta.

 

3ª Reunião do Copom em 2016 - 19/04/16 e 20/04/16

Na reunião encerrada no dia 20 de Abril de 2016, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) decidiu, pela sexta vez consecutiva, manter a Taxa Selic inalterada em 14,25% ao ano. Desta vez, a decisão foi unânime.

Em termos reais (descontada a inflação prevista para os próximos 12 meses), os juros brasileiros continuam entre os mais altos do planeta. A decisão do BC de manter novamente os juros inalterados confirmou expectativa da maior parte dos analistas do mercado financeiro. Para as próximas reuniões, no entanto, a previsão é de que o Copom comece a arrefecer um pouco sua política monetária, mirando uma taxa básica de juros anual de 13,25% no final do ano.

Na decisão desta quarta-feira, os membros do Copom reconheceram os avanços recentes na política de combate à inflação, em especial a contenção dos efeitos de segunda ordem dos ajustes de preços relativos. No entanto, considera que o nível elevado da inflação em doze meses e as expectativas de inflação distantes dos objetivos do regime de metas não oferecem espaço para flexibilização da política monetária.

 

4ª Reunião do Copom em 2016 - 07/06/16 e 08/06/16

Na reunião encerrada no dia 08 de junho de 2016, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) decidiu, pela sétima vez consecutiva, manter a Taxa Selic inalterada em 14,25% ao ano. Desta vez, a decisão foi unânime.

A decisão confirmou a expectativa dos economistas do mercado financeiro, que apostavam maciçamente em manutenção dos juros básicos da economia. Esta foi a última reunião comandada pelo atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Ele deixará o cargo nesta semana, substituído por Ilan Goldfajn, indicado pelo novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Ao fim do encontro, o BC divulgou o seguinte comunicado: "O Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25% ao ano, sem viés. Os colegiado reconhece os avanços na política de combate à inflação, em especial a contenção dos efeitos de segunda ordem dos ajustes de preços relativos. No entanto, considera que o nível elevado da inflação em doze meses e as expectativas de inflação distantes dos objetivos do regime de metas não oferecem espaço para flexibilização da política monetária".

 

5ª Reunião do Copom em 2016 - 19/07/16 e 20/07/16

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, em seu quinto encontro anual, findado em 20 de julho, manter a taxa básica de juros (Selic) em 14,25% ao ano. Foi a primeira definição sobre juros com o novo presidente do BC, Ilan Goldfajn. A decisão foi unânime entre os integrantes do comitê.

Na reunião anterior, em 08 de junho, já sob o governo do presidente interino, Michel Temer, o BC ainda era comandado formalmente por Alexandre Tombini, embora o nome de Ilan Goldfajn já houvesse sido aprovado no Senado, como determina a lei.

Faz exatamente um ano que a taxa está nesse nível. Em julho de 2015, ela subiu de 13,75% para 14,25%. Nas oito reuniões seguintes do BC, os juros ficaram na mesma.

"Tomados em conjunto, o cenário básico e o atual balanço de riscos indicam não haver espaço para flexibilização da política monetária", informou o BC em comunicado com novo formato, mais extenso e pelo qual apontou riscos para o cenário de inflação, entre os quais a permanência de "incertezas quanto à aprovação e implementação dos ajustes necessários na economia".

 

6ª Reunião do Copom em 2016 - 30/08/16 e 31/08/16

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, em seu sexto encontro anual,nos dia 31 e 31 de Agosto, manter a taxa básica de juros (Selic) em 14,25% ao ano. A decisão foi unânime entre os integrantes do comitê. Esse foi o primeiro encontro do Copom do governo do presidente Michel Temer, que não é mais interino, e o segundo comandado pelo novo presidente da instituição, Ilan Goldfajn.

Faz mais de um ano que a taxa está nesse nível. Em julho de 2015, ela subiu de 13,75% para 14,25%. Esta é a nona reunião seguida do BC em que os juros ficaram na mesma.

Em seu comunicado sobre a decisão, o BC retirou a expressão de que não há espaço para corte de juros, usada nos últimos meses. No lugar, informou que uma queda dos juros vai depender da desaceleração da inflação para a meta do governo em 2017, que é de 4,5%.

 

7ª Reunião do Copom em 2016 - 18/10/16 e 19/10/16

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, em seu sétimo encontro anual, nos dia 18 e 19 de Setembro, reduzir a taxa básica de juros (Selic) para 14,00% ao ano. A decisão foi unânime entre os integrantes do comitê. O corte de 0,25% na Taxa Selic foi a primeira redução depois de quatro anos. Os juros básicos do país não caíam desde outubro de 2012, quando o BC decidiu baixá-los de 7,50% para 7,25% ao ano.

A taxa estava em 14,25% ao ano desde julho do ano passado. Nas nove reuniões anteriores, o BC decidiu manter a Taxa Selic no mesmo nível, no mais longo período de estabilidade desde 1999.

 

8ª Reunião do Copom em 2016 - 29/11/16 e 30/11/16

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu a taxa básica da economia brasileira pela segunda vez seguida nesta quarta-feira, de 14% para 13,75% ao ano, um corte de 0,25 ponto percentual. A decisão, unânime entre presidente e diretores do BC, veio no mesmo dia em que o IBGE divulgou que o Brasil continuou em recessão no terceiro trimestre.

Com o novo corte na Selic, os juros recuaram ao menor patamar desde o início de junho de 2015, quando estavam em 13,25% ao ano, ou seja, em cerca de um ano e meio. Entretanto, o país ainda lidera o ranking mundial de juros reais.

A decisão do BC ficou dentro da expectativa da maior parte dos economistas do mercado financeiro, que há algumas semanas apostava num corte maior na Selic, de 0,50 ponto percentual, mas mais recentemente reduziu para 0,25 ponto percentual devido à vitória de Donald Trump. O resultado das eleições nos EUA espalhou incertezas nos mecados, gerou alta do dólar e queda da bolsa de valores nas economias emergentes.

 

Entenda o que é a Taxa Selic

Também chamada de taxa básica de juros da economia brasileira, a Taxa Selic é a taxa de financiamento utilizada no mercado interbancário para remunerar as operações de um dia de duração (overnight), que possuem lastro em títulos públicos federais listados e negociados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) do Banco Central do Brasil (BC).

Em outras palavras, a Taxa Selic é a taxa de juros utilizada para transações de empréstimo de curto prazo de banco para banco, que utilizam títulos públicos federais como garantia, visando reduzir o risco, e, consequentemente, a remuneração da transação. Essa taxa é expressa na forma anual para 252 dias úteis.

Saiba mais sobre a Taxa Selic

 

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