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Brasil: captação da caderneta de poupança bate novo recorde em outubro e já passa de 53 bilhões de reais no ano

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São Paulo, 06 de Novembro de 2013 – A popularidade da caderneta de poupança continua em alta no Brasil. Em outubro, os depósitos nessa modalidade de investimento superaram os saques em R$ 4,512 bilhões. É a maior captação líquida para os meses de outubro desde o início da série histórica do Banco Central, em 1995. O ingresso líquido de recursos nos nove primeiros meses do ano já soma R$ 53,459 bilhões. Com isso, a captação líquida dos dez primeiros meses de 2013 supera o montante registrado nos 12 meses do ano anterior.

Em 2012, a captação líquida da poupança havia sido recorde para a série e marcara um total de R$ 49,72 bilhões. Nesses 20 meses consecutivos sem resgate líquido, a captação líquida acumulada na caderneta de poupança é de R$ 103,594 bilhões. Considerando o rendimento de R$ 2,855 bilhões de outubro, o patrimônio total da poupança subiu a R$ 574,253 bilhões no mês passado.

Os bancos que aplicam recursos da caderneta em crédito imobiliário mostraram captação líquida de R$ 3,736 bilhões no mês passado (SBPE). Já as instituições que destinam os recursos para o crédito rural registram ingresso líquido de R$ 776,1 milhões.

 

Entenda por que a caderneta de poupança continua atraindo cada vez mais recursos

 

Depósitos na caderneta de poupança realizados a partir de 4 de maio de 2012 pagam o equivalente a 70% da taxa de juros básica do país (a taxa Selic) mais TR (Taxa Referencial) sempre que o juro for igual a 8,5% ao ano ou menor. E rendem 0,5% ao mês mais TR sempre que a Selic for maior que esse valor.

Já os depósitos feitos antes dessa data sempre rendem 0,5% ao mês mais TR, independentemente do juro básico.

Assim, desde agosto deste ano, quando a Selic subiu para 9% ao ano, a remuneração da caderneta da poupança, para os depósitos realizados a partir de 4 de maio do ano passado, aumentou –embora volte a cair se o juro básico for reduzido para 8,5% ao ano ou menos. Hoje, a Selic está em 9,5% ao ano.

Apesar de ter desempenho melhor que boa parte dos fundos de renda fixa, a poupança é indicada para quem possui pouco para investir ou para quem quer formar uma reserva de emergência e precisa de facilidade para retirar o dinheiro, diz Nelson de Sousa, professor de finanças do instituto de ensino Ibmec-RJ.

Pesa também na escolha o fato de a poupança ter mais garantias do que outras aplicações. A poupança oferece uma garantia de até R$ 250 mil pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), enquanto em fundos de renda fixa não oferecem qualquer garantia.

Outra característica da poupança que atrai os investidores é a isenção de Imposto de Renda.

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