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02/12/13: Ibovespa apanha forte com incrível queda na cotação da Petrobras

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São Paulo, 02 de Dezembro de 2013 – Nesta segunda-feira, primeiro pregão de dezembro no Mercado Bovespa, os investidores manifestaram toda sua frustração em relação ao atual conselho gestor da Petrobras. Depois de muito se especular nos últimos meses sobre um novo reajuste nos preços dos combustíveis (que de fato acabou ocorrendo na última sexta-feira) e, mais do que isso, sobre uma definição quanto a uma política de reajuste justa e dentro da realidade de mercado, veio a frustração.

A estatal brasileira divulgou uma nota oficial afirmando que a política de reajuste do preço dos combustíveis não seria divulgada: “por razões comerciais, os parâmetros da metodologia de precificação permanecerão estritamente internos à Petrobras”. Obviamente o mercado não gostou. Na prática, a principal empresa do país e a mais negociada na bolsa de valores continua sujeita aos desmandos e às necessidades do governo federal. É provável que os preços dos produtos vendidos pela empresa sejam mantidos abaixo dos valores negociados por seus pares mundo a fora.

Investidores esperavam que a divulgação de uma metodologia de reajuste de preços fosse ajudar a aumentar a previsibilidade sobre a geração de caixa da companhia, afetada pela defasagem de preços entre o mercado nacional e o internacional.

Desta vez, no entanto, toda essa frustração foi despejada na bolsa de valores. As ações ordinárias e preferenciais da companhia caíram cerca de dez por cento. Desde novembro de 2008 a Petrobras não vivenciava um dia tão ruim. Foi uma catástrofe, que acabou refletindo também na cotação do Ibovespa.

O principal índice acionário da BM&FBovespa fechou o dia cotado em 51.244 pontos, caindo 2,36%. Foi a pior cotação desde agosto. As ações preferenciais, sem direito a voto, da Petrobras perderam 9,20% e as ordinárias, que dão direito a voto, desvalorizaram 10,37%.

O mau humor causado pela petroleira manteve o mercado em queda apesar da divulgação durante o fim de semana de dados fortes da China, importante parceiro comercial brasileiro, cujo crescimento do setor industrial manteve-se na máxima de 18 meses em novembro.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial permaneceu em 51,4 em novembro, segundo a Agência Nacional de Estatísticas, inalterado em relação a outubro. Já o PMI final do HSBC/Markit atingiu 50,8 em novembro de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira, pouco abaixo dos 50,9 de outubro, mas acima da leitura preliminar de 50,4.

 

Petrobras perdeu nesta segunda-feira cerca de R$ 24 milhões em valor de mercado

 

A queda de mais de 10% nas ações da Petrobras, ocorrida nesta segunda-feira, levou a uma perda de R$ 24 bilhões no valor de mercado da empresa. O montante, que era de R$ 243,46 bilhões na última sexta-feira (29), passou para R$ 219,46 bilhões.

O recuo nas ações, que foi o maior em cinco anos, segundo Economatica, ocorreu porque os investidores ficaram frustados com a falta de uma política transparente de reajuste de preços dos combustíveis pela companhia.

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