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Ata da última reunião do Fomc demonstra preocupação do Federal Reserve em tornar suas decisões mais previsíveis

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E não é que a ata da última reunião do Fomc trouxe alguns esclarecimentos: o Fed pretende reduzir, a cada reunião mensal, seu programa de estímulo econômico em US$ 10 bilhões. Isso só não ocorrerá no caso de alguma catástrofe ou de uma piora significativa de algum indicador econômico; o Fed não pretende, por enquanto, subir sua taxa básica de juros. Segundo a instituição, isso só ocorrerá bem depois que a taxa de desemprego do país estabilizar-se abaixo de 6,5%.

O mais importante dessa ata foi a clara preocupação do Fed em tornar suas decisões mais previsíveis, diminuindo as especulações e, consequentemente, a volatilidade do mercado financeiro toda vez que seus membros abrem a boca.

Nova Iorque, 19 de Fevereiro de 2014 – Vários integrantes do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) queriam transmitir a ideia de que o programa de compra de ativos será reduzido de forma previsível, em passos de US$ 10 bilhões, a menos que a performance econômica os surpreenda, mostrou a ata da última reunião de política monetária do banco central dos Estados Unidos.

A ata da reunião de 28 e 29 de janeiro do Fed, que foi a última sob o comando do ex-chairman Ben Bernanke, mostrou que as autoridades estavam se aproximando de uma decisão sobre como ajustar a promessa de manter baixas as taxas de juros por algum tempo.

Na reunião, o Fed decidiu fazer um segundo corte modesto em seu programa de compra de títulos, atualmente de US$ 65 bilhões por mês, apesar da turbulência nos mercados emergentes provocada em parte pela retirada do estímulo do BC norte-americano.

“Vários participantes argumentaram que, na ausência de mudança significativa no cenário econômico, deve haver uma posição clara a favor de continuar reduzindo o ritmo de compras em US$ 10 bilhões a cada reunião (de política monetária)”, disse a ata divulgada nesta quarta-feira.

Além do corte esperado na compra de títulos, o Fed não fez alterações em sua outra política básica: sua promessa de manter as taxas de juros baixas por algum tempo.

O Fed prometeu manter as taxas de juros perto de zero até bem depois que o desemprego nos EUA, hoje em 6,6%, caia para menos de 6,5%, especialmente se a inflação continuar abaixo da meta de 2 por cento. As autoridades do Fed disseram recentemente que esperam alterar essa orientação em breve, já que a taxa de desemprego está perto do patamar especificado para a mudança dos juros.

A ata reforçou essa noção e levantou a possibilidade de que preocupações com a estabilidade financeira devem desempenhar papel maior na decisão sobre quando apertar a política monetária.

“Vários participantes sugeriram que os riscos para a estabilidade financeira deveriam aparecer de forma mais explícita na lista de fatores que orientam as decisões sobre os juros, uma vez que o desemprego chegue ao patamar estabelecido”, disse a ata.

Essa foi a primeira reunião sem dissidência desde junho de 2011, em um sinal de como foi tumultuado o mandato de Bernanke.

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