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18/02/14: últimas declarações de Alexandre Tombini sobre o controle da inflação

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O presidente do Banco Central do Brasil (BC), Alexandre Tombini, falou que o Banco Central (BC) tem feito seu dever de casa, combatendo a inflação, que continuará declinando em 2014 e à frente”. De fato, a taxa básica de juros (Taxa Selic), principal instrumento de controle da inflação, vem em um longo processo de alta. A inflação, se não recuou na amplitude imaginada, não subiu tanto quanto a conjuntura internacional poderia pressiona-la.

A bronca do mercado, porém, é que a escalada de alta da Taxa Selic poderia (deveria) ter sido iniciada antes. E não foi por causa de timing. Desde a saída de Henrique Meirelles da presidência do BC, a instituição perdeu sua independência. Ficou a mercê das vontades e das estratégias mirabolantes da presidência. O mercado não costuma aceitar esse tipo de intervenção.

Rio de Janeiro, 18 de Fevereiro de 2014 – O Banco Central tem feito o “dever de casa” para controlar a inflação, afirmou nesta terça-feira o presidente do BC, Alexandre Tombini, acrescentando que a autoridade monetária garantirá que a inflação continue declinando em 2014 e à frente.

“Estamos fazendo nosso dever de casa, combatendo a inflação”, disse Tombini em teleconferência com jornalistas da imprensa internacional.

Tombini destacou ainda que o BC tem vários instrumentos para lidar com a inflação e para combater a volatilidade, destacando em particular as reservas internacionais.

A fala do presidente do BC acabou contribuindo para que os juros futuros passassem a recuar nesta sessão, com a interpretação pelo mercado financeiro de que a indicação é de que o ritmo atual da política monetária pode ser reduzido agora.

Desde abril passado o BC tem elevado a Selic para combater a inflação elevada. Na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne novamente e, pela curva dos juros futuros, a maioria das apostas passou a indicar agora que a Selic será elevada em 0,25 ponto percentual, para 10,75%, num ritmo mais lento ao visto nos encontros anteriores, de 0,50 ponto percentual.

Tombini disse ainda que o BC trabalha para trazer a inflação para o centro da meta, que é de 4,5% pelo IPCA, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

 

Recessão

 

O presidente do BC ainda afirmou não esperar que o Brasil tenha caido em recessão no final de 2013 ou que isso aconteça em 2014, apesar de dados recentes indicando que a economia brasileira possa ter apresentado contração por dois trimestres seguidos no final do ano passado, o que é considerado recessão técnica.

Tombini reconheceu que a economia pode ter crescido menos do que os 2,3% que o BC esperava para 2013, mas afirmou que as condições estão melhorando com mais investimento em projetos de infraestrutura nos próximos trimestres.

O presidente do BC disse também que as reservas internacionais do país, hoje em torno de US$ 375 bilhões, têm ajudado o Brasil neste período de transição nos mercados globais, em meio à volatilidade.

“Todos os instrumentos estão sobre a mesa para combater a volatilidade, em particular as reservas internacionais”, afirmou ele, acrescentando ainda que o BC tem mecanismos para trazer a inflação para baixo.

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