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Hoje é dia de Fed

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Nesta quarta-feira todas as atenções do mercado financeiro estarão voltadas para a divulgação do resultado da reunião de dois dias do comitê de política monetária do banco central dos Estados Unidos (Federal Reserve).

Esta será a primeira reunião de análise e revisão da política monetária presidida por Janet Yellen, a nova presidente da instituição. A expectativa é de que o Fed continue a reduzir o tamanho de seu programa mensal de compra de títulos em 10 bilhões de dólares, mas que também altere sua orientação futura aos investidores.

 

O mercado Fed

 

Os mercados asiáticos fecharam, em sua maioria, em queda nesta quarta-feira, com investidores ainda atentos à Crise na Ucrânia, mas muito mais preocupados com o resultado da revisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), que será divulgado ainda nesta quarta-feira.

O índice Nikkei 225, principal referência da Bolsa de Valores de Tóquio, fechou em alta de +0,36%, cotado em 14.463 pontos. O índice se recuperou da mínima das últimas seis semanas, atingida na véspera.

O índice SSE Composite, principal referência da Bolsa de Valores de Xangai, fechou em baixa de -0,17%, cotado em 2.022 pontos.

O índice Hang Seng, principal referência da Bolsa de Valores de Hong Kong, em baixa de -0,12%, cotado em 21.561 pontos.

O índice Sensex (BSE 30), principal referência da Bolsa de Valores de Mumbai, fechou sem variação, cotado em 21.833 pontos.

 

Li

 

O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, afirmou nesta quarta-feira que o país manterá o crescimento econômico a uma taxa razoável ao mesmo tempo em que manterá a inflação estável.

O premiê chinês também disse que a segunda maior economia mundial continuará a avançar com suas reformas.

A economia chinesa desacelerou notadamente nos primeiros dois meses do ano, com crescimento nos investimentos, nas vendas no varejo e na produção industrial caindo para os menores níveis em vários anos.

 

Meu tesouro tesourinho

 

A grande maioria dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto operaram em baixa nesta quarta-feira.

Parte dessa queda pode ser explicada pela expectativa do mercado em relaçao a reunião do Comitê de Poiítica Econômica do Federal Reserve, que deve resultar em um novo corte no programa de recompra de títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

A medida enxugará em US$ 10 bilhões a liquidez do mercado financeiro global, promovendo uma forte diminuição no fluxo de investimentos destinados a países emergentes e, consequentemente, a desvalorização das moedas locais frente ao dólar.

Entre essas moedas, encontra-se o real brasileiro. Com um dólar mais forte, fatalmente teremos aumento da pressão inflacionária. Com mais inflação, a tendência é que o Banco Central do Brasil mantenha a alta do ciclo da taxa de juros por mais tempo. É bem provável que a taxa selic termine o ano acima dos 11,00% inicialmente previstos pelo mercado local.

Outro fator que contribuiu para a nova desvalorização em série dos ativos do Tesouro Direto foi a própria quarta-feira – quando o Tesouro Nacional se disponibiliza a recomprar os títulos públicos em posse dos investidores.

 

O mercado Fed 2

 

Também em compasso de espera pela decisão do Fed, os principais mercados da Europa fecharam praticamente estáveis nesta quarta-feira. A exceção ficou por conta da bolsa de valores italiana, que recuou com fortemente após o primeiro-ministro Matteo Renzi afirmar que o limite de déficit orçamentário de 3% da União Europeia está ultrapassado.

Em Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,49%, a 6.573 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX 30 subiu 0,37%, para 9.277 pontos.

Em Paris, o índice CAC 40 perdeu 0,12%, para 4.308 pontos.

Em Milão, o índice FTSE MIB teve desvalorização de 0,29%, para 20.976 pontos.

 

A decisão do Fed

 

Na primeira reunião comandada pela nova presidente Janet Yellen, o Comitê de Política Monetária (FOMC) dos Estados Unidos optou pela manutenção do ritmo de retirada dos estímulos à economia americana, com corte adicional de US$ 10 bilhões por mês no programa de recompra de títulos públicos executado pelo banco central do país.

Segundo o Fed, os cortes graduais devem continuar caso o mercado de trabalho norte-americano e a inflação mantenham-se dentro do esperado.

A intensificação da retirada dos estímulos tem como consequência um enxugamento adicional da liquidez dos mercados, que por sua vez, gera sérias consequências sobre os ativos de países emergentes.

Com menos dólares em circulação, os investidores tendem a optar por aplicações de baixo risco, sacando recursos investidos em ativos de mercados emergentes, como o Brasil. Com a maior saída de dólares, a cotação da moeda norte-americana ante o real tende a subir, pressionando ainda mais a inflação.

 

O que mudou?

 

Em comunicado divulgado após a reunião do Fomc, o Fed retirou o trecho em que afirmava que não consideraria elevar os juros de curto prazo até que a taxa de desemprego recuasse para pelo menos 6,5%, contanto que a inflação permanecesse contida. O desemprego nos EUA está atualmente em 6,7%.

Mesmo com a atual postura de estabilização da economia, integrantes do Fed elevaram suas projeções para as taxas de juros nos próximos anos, em um documento que muitos analistas classificaram como otimista em relação às perspectivas da economia norte-americana.

Como resultado, o dólar ganhou força nos mercados globais e os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA subiram fortemente.

 

O dólar também Fedeu por aqui

 

Naturalmente, o mercado de câmbio brasileiro não digeriu muito bem o novo corte de liquidez promovido pelo Federal Reserve (Fed). Depois de passar a maior parte do pregão em baixa, a moeda norte-americana reagiu no final do dia, fechando praticamente estável em relação à cotação de fechamento do pregão anterior.

O dólar fechou cotado nesta quarta-feira a R$ 2,3475 para compra e R$ 2,3490 para venda, registrando leve valorização de 0,30%.

 

Fluxo Cambial

 

O mau humor dos investidores nesta quarta-feira não reflete o bom momento vivido pelo mercado de câmbio brasileiro. Mesmo com uma série de fatores potencialmente negativos, como as crise na Ucrânia e na China, o dólar não vem pressionando tanto a moeda brasileira em março quanto nos meses anteriores.

Isso pode ser explicado pelo fluxo cambial positivo acumulado na primeira quinzena de março. No mês, a entrada de dólares superou a retirada da moeda no país em US$ 3,016 bilhões. O fluxo comercial registra um saldo positivo de US$ 890 milhões. Com um desempenho ainda melhor, o fluxo financeiro apresenta um superávit de US$ 2,125 bilhões.

 

Beleza rara

 

Quem parece não ter sido muito afetado pelo clima de tensão que tomou conta dos mercados financeiros ao redor do mundo nesta quarta-feira foi o investidor brasileiro. O principal índice de ações do país fechou em alta pelo segundo pregão consecutivo (fato raro este ano), registrando valorização de 0,90%. O índice terminou o dia cotado em 46.567 pontos.

O principal destaque ficou por conta da forte alta registrada pelas ações da Petrobras, que subiram mais de três por cento.

 

Mercado Fed 3

 

As ações dos Estados Unidos fecharam em queda nesta quarta-feira após declarações da chair do Federal Reserve, Janet Yellen, elevarem a possibilidade de que as taxas de juros subam mais cedo do que o esperado.

O índice Dow Jones caiu 0,70 por cento, para 16.222 pontos. O índice Standard & Poor’s 500  perdeu 0,61 por cento, a 1.860 pontos. O índice Nasdaq Composite recuou 0,59 por cento, para 4.307 pontos.

 

É motivo pra pânico?

 

As ações norte-americanas ampliaram suas perdas após Janet Yellen dizer que o horizonte relevante entre o fim do programa de compra de ativos e a primeira alta da taxa de juros poderia ser de seis meses.

A previsão é que o programa de compra de ativos acabe perto do fim deste ano, e um prazo de seis meses pode significar que a primeira alta dos juros ocorra antes do segundo semestre de 2015, como era esperado.

Por um lado, traz mais previsibilidade ao mercado. Por outro, acaba com o pouco de fartura que restava ao mercado neste momento de depressão econômica.

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