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Copom eleva juros pela quarta vez consecutiva na segunda reunião de 2015

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Rio de Janeiro, 04 de Março de 2015 – Pela quarta vez consecutiva, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu pelo aumento da taxa básica de juros da economia brasileira. Mais uma vez, o aumento foi de meio ponto percentual e elevou a meta da Taxa Selic para 12,75% ao ano – o maior patamar dos últimos seis anos. Com o novo aumento, o governo continua tentando a controlar o crédito e o consumo e, assim, domar a inflação.

Após a reunião do Copom, o BC divulgou o seguinte comunicado: “Avaliando o cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a Taxa Selic em 0,50 ponto percentual, para 12,75% ao ano, sem viés“.

O quarto aumento consecutivo da Taxa Selic ocorre em um momento de fraca atividade econômica, com analistas financeiros não descartando a possibilidade de nova recessão em 2015, mas com a inflação em patamares ainda elevados.

Os diretores do BC, que participaram da reunião desta quarta-feira, ressaltaram o fato de o crescimento do país estar próximo de zero e subiram o tom do discurso contra a alta de preços.

A preocupação do Copom com a inflação não é em vão. Nos últimos cinco anos, a inflação brasileira ficou bem distante da meta central de 4,50% ao ano estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Em 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014, respectivamente, a inflação somou 5,91%, 6,50%, 5,84%, 5,91% e 6,41%.

Para piorar, recentemente, o recém-empossado Ministério da Fazenda, Joaquim Levy, elevou impostos para combustíveis, que podem resultar em um acréscimo de 0,3 ponto percentual à inflação deste ano. Além disso, o reajuste da conta de luz pode ser maior que o estimado antes, por causa da crise vivida pelo setor elétrico. E o dólar super valorizado também representa um perigo para os preços de matérias-primas e produtos importados. Nesse cenário, desde as eleições presidenciais, o BC optou por resgatar a credibilidade da autarquia e voltar a ancorar as expectativas para a alta de preços, que passaram os últimos anos desorientadas.

Outras medidas bastante impopulares tomadas recentemente pelo Ministério da Fazenda foram: aumento dos tributos sobre as operações de crédito, os cosméticos, os automóveis e a folha de pagamento; limitação de benefícios sociais, como seguro-desemprego e abono salarial; e redução de gastos de custeio e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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