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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da Klabin (KLBN3, KLBN4 e KLBN11) no 2° trimestre de 2015

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Em 23 de Julho de 2015, a Klabin divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o segundo trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o segundo trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

Klabin (KLBN3, KLBN4 e KLBN11) atua principalmente na produção, exportação e reciclagem de papéis (papelão revestido, papel de embalagem, papel reciclado e papel kraft) e embalagens (papel ondulado, caixa de papelão ondulado e saco industrial, além de comercializar toras de madeira e sementes de pinheiro e de eucalipto.

 

 

Conjuntura Econômica da Klabin no 2° Trimestre de 2015

A receita líquida da Klabin (KLBN3, KLBN4 e KLBN11) de R$ 1.338 milhões, crescimento de 16% em relação ao mesmo período de 2014. No primeiro semestre a receita totalizou R$2.646 milhões, 12% acima do sexto mês de 2014.

O volume de vendas de 435 mil toneladas, 4% acima em relação ao segundo trimestre de 2014.

No sexto mês 2015, o volume de vendas foi de 872 mil toneladas, 1% superior ao mesmo período do ano anterior.

O EBITDA Ajustado de R$ 391 milhões no trimestre, aumento de 17% na comparação ao segundo trimestre de 2014, com margem estável em 29%. No semestre o EBITDA Ajustado somou R$ 853 milhões, 12% acima dos sexto mês de 2014.

Com a aceleração dos desembolsos referentes ao Projeto Puma, os investimentos no segundo trimestre de 2015 foram de R$ 1.151 milhões, sendo R$ 1.009 milhões direcionados à nova planta de celulose.

Ao final de junho, as obras da nova fábrica de celulose da Klabin, que terá capacidade de 1,5 milhão de toneladas, contavam com avanço físico de 75% e 54% de desembolsos financeiros haviam sido realizados.

 

 

O volume de vendas da Klabin no 2° Trimestre de 2015

O volume total vendido pela Klabin (KLBN3, KLBN4 e KLBN11), sem incluir madeira, foi de 435 mil toneladas no segundo trimestre de 2015. Durante o período o volume de vendas foi impactado pela parada para adição de capacidade da fábrica de Piracicaba (SP) e ramp-up da máquina de papéis reciclados de Goiana (PE). Ainda assim, o volume vendido cresceu 4% na comparação com o mesmo período do ano passado, compatível com o aumento de capacidade disponível.

O crescimento das vendas no período foi impulsionado pela maior exportação de papéis para embalagens, e pelo maior volume vendido de cartões na comparação com o segundo trimestre de 2014, quando se deu a parada para adição de capacidade, que impactou a produção da Máquina de Papel nº9 na fábrica de Monte Alegre (PR) naquele trimestre. Com a piora da atividade econômica no Brasil, que trouxe impactos mesmo em mercados mais resilientes, e o câmbio médio ao longo do trimestre mais alto, a flexibilidade da linha produtos da Klabin permitiu o aumento das exportações de papéis para embalagem no período. Assim, o volume de vendas no mercado interno permaneceu estável na comparação com o segundo trimestre de 2014, enquanto o volume de exportações cresceu 13% passando a representar 32% das vendas totais versus 29% no segundo trimestre de 2014. No primeiro semestre, o menor volume de vendas de papéis no primeiro trimestre de 2015 foi compensado pelo maior volume de cartões e kraftliner vendido no segundo trimestre de 2015 e o volume de vendas totalizou 872 mil toneladas, 1% acima do mesmo período do ano passado.

 

 

A receita líquida da Klabin no 2° Trimestre de 2015

A receita líquida da Klabin (KLBN3, KLBN4 e KLBN11) no segundo trimestre de 2015, incluindo madeira, cresceu 16% em relação ao segundo trimestre de 2014 e atingiu R$ 1.338 milhões, influenciada especialmente pela desvalorização do real em relação ao dólar que gerou maiores receitas na parcela destinada ao mercado externo e pelo maior volume de vendas de papéis para embalagens e de toras de madeira no mesma comparação. Seguindo o aumento da participação das exportações no volume total e o maior câmbio no período, a receita líquida proveniente das vendas ao mercado externo cresceu 46% na comparação com o segundo trimestre de 2014 e representou 28% do total, contra 22% observado no segundo trimestre de 2014.

Nos seis primeiros meses de 2015, a receita líquida totalizou R$ 2.646 milhões e apresentou crescimento de 12% na comparação com o mesmo período de 2014, mais uma vez evidenciando os esforços da Klabin na busca dos melhores mix de produtos e de mercados em diferentes cenários econômicos.

A receita líquida pró-forma, considerando a receita proporcional da Klabin na empresa Florestal Vale do Corisco S.A, totalizou R$ 1.353 milhões.

 

 

Os custos e despesas da Klabin no 2° Trimestre de 2015

O custo caixa unitário da Klabin (KLBN3, KLBN4 e KLBN11), que inclui os custos fixos e variáveis e as despesas operacionais, foi de R$ 2.216 no trimestre. Excluindo os valores não recorrentes de outras receitas e despesas operacionais, que tiveram impacto relevante na comparação entre o segundo trimestre de 2015 e o segundo trimestre de 2014, o custo caixa unitário foi de R$ 2.193 no trimestre, com aumento de 9% entre os períodos.

Este aumento reflete especialmente o impacto inflacionário dos custos de aquisição de energia elétrica e de insumos ligados ao dólar, maiores custos atrelados ao maior volume de venda de madeira no trimestre, além de aumentos de gastos ligados a pessoal relativos a dissídios ao longo dos períodos de comparação.

O custo caixa do trimestre também foi afetado sazonalmente pelas paradas anuais programadas para manutenção nas fábricas de Monte Alegre (PR) e de Correia Pinto (SC).

O custo dos produtos vendidos por tonelada no segundo trimestre de 2015, excluindo depreciação, exaustão e amortização, foi de R$ 1.764 por trimestre, 8% acima do segundo trimestre de 2014. O aumento é explicado pelo maior custo variável decorrente da pressão nos preços de matérias primas, e pelos maiores custos fixos e variáveis conforme mencionado anteriormente.

As despesas com vendas foram R$ 106 milhões no trimestre, 21% acima do segundo trimestre de 2014, seguindo aumento verificado na receita de vendas do período. Assim, as despesas comerciais do segundo trimestre de 2015 representaram 7,9% da receita líquida, permanecendo no mesmo patamar em relação às despesas comerciais do segundo trimestre de 2014.

As despesas gerais e administrativas foram R$ 83 milhões no trimestre.

Excluindo despesas extraordinárias de indenizações do período, o aumento verificado foi de 8%, explicado principalmente por dissídios ocorridos ao longo dos últimos 12 meses que geraram maiores gastos com pessoal. Outras receitas / despesas operacionais resultaram em uma despesa de R$ 9 milhões no segundo trimestre de 2015 comparada a uma receita de R$ 17 milhões no segundo trimestre de 2014.

 

 

O EBITDA ajustado da Klabin no 2° Trimestre de 2015

No segundo trimestre de 2015 o crescimento de receita se refletiu em nova elevação de EBITDA, mesmo com a forte pressão inflacionária nos custos de produção presentes desde o início do ano, a geração operacional de caixa (EBITDA ajustado) foi de R$ 391 milhões, com margem EBITDA de 29% e crescimento de 17% sobre o mesmo trimestre do ano passado.

O maior volume disponível de vendas, direcionado em especial ao mercado externo, aliado à desvalorização do real em relação ao dólar, permitiu à Klabin (KLBN3, KLBN4 e KLBN11) obter um incremento de receita de 16% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Esta flexibilidade aliada à resiliência dos mercados atendidos pela Companhia vem sendo responsável pelo crescimento consistente da receita líquida e dos resultados.

 

 

O endividamento da Klabin no 2° Trimestre de 2015

O endividamento bruto em 30 de junho de 2015 era de R$ 13.384 milhões, aumento de R$ 369 milhões se comparado ao final do primeiro trimestre de 2015, devido principalmente à captação de linhas de financiamento vinculadas ao Projeto Puma. Da dívida total, R$ 8.139 milhões, ou 61% (US$ 2.623 milhões) são denominados em dólar, substancialmente pré-pagamentos de exportação. O caixa e as aplicações financeiras da Klabin (KLBN3, KLBN4 e KLBN11) encerraram o segundo trimestre de 2015 em R$ 5.240 milhões, redução de R$ 335 milhões em comparação ao primeiro trimestre de 2015, devido principalmente aos recursos investidos na nova planta de celulose da Klabin (KLBN3, KLBN4 e KLBN11), que foram em parte compensados pela geração de caixa de Companhia e contratação de novas linhas de financiamento.

Esse valor supera as amortizações de financiamentos a vencer nos próximos 35 meses. Em decorrência dos fatores citados acima, e pelo impacto positivo da variação cambial na parcela da dívida em dólares, o endividamento líquido consolidado em 30 de junho totalizou R$ 8.144 milhões, comparado a R$ 7.440 milhões em 31 de março de 2015, aumento de R$ 704 milhões. Assim, a relação dívida líquida /EBITDA ajustado fechou o segundo trimestre de 2015 em 4,5 vezes, 0,3 vezes acima do nível observado ao final do primeiro trimestre de 2015.

Considerando o EBITDA dos últimos 12 meses e a dívida líquida em dólar, a relação dívida líquida / EBITDA ao final de junho era de 3,8 vezes.

O prazo médio de  vencimento dos financiamentos ao final do segundo trimestre de 2015 era de 48 meses, sendo 40 meses para os financiamentos em moeda local e 54 meses para os financiamentos em moeda estrangeira.

A dívida de curto prazo ao final do trimestre correspondia a 17% do total e o custo médio dos financiamentos em moeda localera de 10,8% ao ano e em moeda estrangeira de 4,9% ao ano.

 

 

O resultado financeiro da Klabin no 2° Trimestre de 2015

As despesas financeiras no segundo trimestre de 2015 somaram R$ 163 milhões contra R$ 97 milhões no mesmo período do ano anterior, como consequência do endividamento bruto da Klabin (KLBN3, KLBN4 e KLBN11) e do aumento das taxas de juros brasileiras. No semestre, as despesas financeiras somaram R$ 379 milhões contra R$ 203 milhões nos seis primeiros meses de 2014.

As receitas financeiras atingiram R$ 126 milhões no trimestre, mostrando-se estáveis tanto em relação ao segundo trimestre de 2014 quanto ao primeiro trimestre de 2015. Desta forma, o resultado financeiro, excluídas as variações cambiais, foi negativo em R$ 38 milhões no segundo trimestre de 2015 comparado ao resultado positivo de R$ 36 milhões do segundo trimestre de 2014. No semestre, o resultado financeiro foi negativo em R$ 135 milhões, contra um resultado positivo de R$ 51 milhões verificado nos seis primeiros meses de 2014.

Pela redução da taxa de câmbio em relação à taxa observada ao final do primeiro trimestre de 2015, as variações cambiais líquidas incidentes principalmente sobre o endividamento em moeda estrangeira foram positivas em R$ 239 milhões no segundo trimestre de 2015. É valido ressaltar que o efeito da variação cambial no balanço patrimonial da Klabin (KLBN3, KLBN4 e KLBN11) é puramente contábil, sem efeito caixa significativo no curto prazo.

 

 

Os investimentos da Klabin no 2° Trimestre de 2015

A Klabin (KLBN3, KLBN4 e KLBN11) investiu R$ 1,2 bilhão no segundo trimestre de 2015 com destaque para os investimentos na nova planta de celulose em Ortigueira (PR). Do total investido no trimestre, R$ 86 milhões foram destinados à continuidade operacional das fábricas, R$ 23 milhões tiveram como destino as operações florestais, R$ 33 milhões foram aplicados em projetos especiais e expansões da capacidade e R$ 1.009 milhões no Projeto Puma. A nova planta de celulose da Klabin terá capacidade para 1,5 milhão de toneladas de celulose. As obras têm caminhado dentro de prazo e cronograma estabelecidos previamente, e até junho de 2015 contavam com avanço físico de 75%.

No mês de abril, foi realizada a reforma da máquina papéis de Piracicaba (SP) que adicionará 15 mil tons/ano de papel reciclado. Com este último aumento de capacidade antes do início de operações do Projeto Puma, a Klabin chega à capacidade nominal de produção de 2 milhões de toneladas/ano, reforçando sua posição no setor de papéis para embalagens em diferentes regiões do país.

 

 

Os ativos totais da Klabin no 2° Trimestre de 2015

Os ativos totais da Klabin (KLBN3, KLBN4 e KLBN11) no segundo trimestre de 2015 foram de R$ 23.145.427 milhões, 3,90% superior ao primeiro trimestre de 2015: R$ 22.274.557 milhões.

 

 

O patrimônio líquido da Klabin no 2° Trimestre de 2015

O patrimônio líquido da Klabin (KLBN3, KLBN4 e KLBN11) no segundo trimestre de 2015 foi de R$ 6.510.960 milhões, 4,46% superior ao quarto trimestre de 2014: R$6.232.945 milhões.

 

 

Pagamento de dividendos da Klabin no 2° Trimestre de 2015

A partir do dia 06 de abril foi realizado o pagamento de dividendos complementares aprovados em Assembleia Geral Ordinária realizada em 19 de março de 2015. O montante pago foi de R$ 22,27 por lote de mil ações ordinárias, R$ 22,27 por lote de mil ações preferenciais e R$ 111,36 por lote de mil Units totalizando R$ 102 milhões.

 

 

A Klabin no mercado de capitais

Nos primeiros seis meses de 2015 as Units da Klabin (KLBN11) apresentaram valorização de 31%, contra uma valorização de 6% do IBOVESPA. As Units da Klabin (KLBN3, KLBN4 e KLBN11) foram negociadas em todos os pregões da BM&FBovespa, registrando 720 mil operações que envolveram 396 milhões de títulos e um volume médio diário negociado de R$ 56 milhões ao final do período. Nos últimos doze meses, as ações da Klabin tiveram valorização de 72%, contra estabilidade do IBOVESPA que se manteve no mesmo nível.

O capital social da Klabin é representado por 4.730 milhões de ações, das quais 1.849 milhões de ações ordinárias e 2.881 milhões de ações preferenciais. As ações da Klabin também são negociadas no mercado norte-americano. Como ADRs Nível I, os títulos são listados no OTC (“over-the-counter”), mercado de balcão, sob o código KLBAY.

Pelo segundo ano consecutivo, a Klabin integra o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBovespa. A nova carteira, que entrou em vigor e ntre 5 de janeiro de 2015, reúne 51 ações de 40 companhias que se destacam pelo alto grau de comprometimento com a sustentabilidade dos negócios e do país. Essa conquista reforça o compromisso histórico da Klabin, pioneira nas certificações do setor de celulose e papel e no manejo da biodiversidade, com o desenvolvimento sustentável.

Negociado no Mercado Bovespa desde 10 de Dezembro de 2002, o ativo KLBN11 é composto por 1 ação ordinária KLBN3 e 4 ações preferenciais KLBN4. Apesar de representar mais de uma classe de valores mobiliários, a unit da Klabin é comprada e/ou vendida no mercado como uma unidade.

Além dos ativos negociados na BM&FBOVESPA, a Klabin S/A também possui valores mobiliários negociados no mercado de balcão organizado norte-americano. Na plataforma OTCQX, adminstrada pela Pink OTC Market, o investidor pode negociar American Depositary Receipts (ADRs) KLBAY.

 

 

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