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Preparem-se para a reabertura do Mercado Bovespa, pois o petróleo caiu forte nesta segunda-feira

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Em função do feriado de comemoração do aniversário da cidade de São Paulo, a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA) permaneceu fechada nesta segunda-feira, 25 de Janeiro de 2016. Porém, é bom que os investidores acordem bastante atentos amanhã, uma vez que o preço do petróleo negociado nas bolsas de mercadorias internacionais recuou forte hoje. Considerando o padrão de oscilação do Ibovespa nos quinze pregões já realizados este ano, há uma forte tendência de queda das ações brasileiras toda vez que o preço do petróleo cai. Vamos ver se nesta terça-feira a premissa será verdadeira.

 

Ibovespa Hoje

O Mercado Bovespa não abriu nesta segunda-feira, 25 de Janeiro de 2016, em função do feriado de comemoração do aniversário da cidade de São Paulo.

No pregão anterior, o Ibovespa subiu 0,83%, fechando cotado em 38.031,22 pontos. Ao longo do dia, o principal índice de ações do Brasil oscilou entre 37.736,93 pontos (valor mínimo) e 38.443,81 pontos (valor máximo).

 

Cenário Externo

As bolsas de valores asiáticas fecharam todas no campo positivo, ainda influenciadas pelo ambiente favorável entre os investidores registrado na última sexta-feira. Uma onda de frio em algumas partes do Hemisfério Norte impulsionou os preços do petróleo, aliviando um pouco as preocupações nos mercados globais. Dessa forma, as ações de empresas asiáticas se distanciaram mais um pouco do menor nível de quatro anos atingido na semana passada. As ações também foram beneficiadas por expectativas de novos estímulos econômicos pelo Banco Central Europeu (BCE), elevando esperanças de que outros bancos centrais, como o do Japão, sigam o mesmo caminho.

– China: +0,78%

– Hong Kong: +1,36%

– Cingapura: +0,22%

– Austrália: +1,84%

– Coreia do Sul: +0,74%

– Taiwan: +1,78%

– Japão: +0,90%

Na parte da tarde, no entanto, o cenário internacional começou a mudar: o preço do petróleo voltou a cair depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sugeriu que não deve diminuir seu nível de produção de forma unilateral. O secretário-geral da organização, Abdullah el-Badri, afirmou que o problema do excesso de oferta global, que asfixia o mercado e derrubou os preços em 70% em um ano e meio, deve ser solucionado com a colaboração de todos os países produtores. Em sua opinião, o aumento do bombeamento em países fora da Opep desde 2008 é o principal responsável da atual saturação, razão pela qual o cartel não tem intenção de reduzir sua produção se seus concorrentes não fizerem o mesmo.

O barril de petróleo Brent para entrega em março fechou nesta segunda-feira em forte baixa de 5,22% no mercado de futuros de Londres, cotado a US$ 30,50. O petróleo do Mar do Norte terminou a sessão no International Exchange Futures (ICE) US$ 1,68 abaixo do valor final da sessão de sexta-feira passada, que foi de US$ 32,18.

Com a nova queda nos preços do petróleo, o índice FTSEurofirst 300, principal índice de ações da Europa, que subiu três por cento na última sexta-feira para registrar o primeiro ganho semanal de 2016, fechou em queda de 0,67%. O índice agora acumula perda de cerca de oito por cento no ano.

– França: -0,58%

– Inglaterra: -0,39%

– Alemanha: -0,29%

– Itália: -2,03%

– Espanha: -1,78%

O índice Dow Jones Industrial fechou nesta segunda-feira em baixa de 1,28%, afetado mais uma vez por uma nova queda nos preços internacionais do petróleo. Segundo dados provisórios, o principal indicador da Bolsa de Nova York perdeu 206,44 pontos, para 15.887,07. Já o seletivo S&P 500 caiu 1,55%, enquanto o índice composto da Nasdaq recuou 1,58%.

 

Cenário Interno

Na manhã desta segunda-feira, o Banco Central divulgou seu relatório semanal com a aposta das instituições financeiras para os principais indicadores da economia brasileira: o Boletim Focus. De acordo com os principais analistas financeiros destas instituições, em 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) retrairá três por cento, a inflação subirá 7,23% e o dólar atingirá R$ 4,30.

Na parte da tarde, o Tesouro Nacional divulgou que a dívida pública federal subiu 21,7% em 2015, para R$ 2,79 bilhões, impulsionada especialmente pelo aumento das despesas com o pagamento de juros. O Tesouro também alertou que a dívida pública pode encerrar 2016 em R$ 3,30 trilhões.

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