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Ibovespa cai abaixo dos 49 mil pontos com commodities e política; só Suzano sobe; dólar alcança R$ 3,71

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Um dia antes do feriado de Páscoa, por volta das 11h30, o Índice Bovespa marcava recuo de 1,44%, aos 48.974 pontos, sob impacto do mercado internacional, que sofre com nova queda das commodities e a incerteza maior no cenário político brasileiro.

Com o petróleo novamente desvalorizado no exterior e após o Deutsche Bank recomendar sua venda, as ações ordinárias (ON, com voto) da Petrobras (BOV:PETR3) recuavam 3,73%, e as preferenciais (PN, sem voto, BOV:PETR4) da estatal, 4,24%.

Também em baixa, mesmo após as afirmações do premiê chinês, Li Keqiang, de que o país pode garantir uma “economia saudável”, o que garantiria preços do minério em patamares razoáveis, Vale ON e PNA (BOV:VALE3 e BOV:VALE5) perdiam 0,64% e 1,05%, respectivamente.

Entre as instituições financeiras, com forte peso no indicador, Itaú Unibanco PN (BOV:ITUB3) tinha perdas de 2,43%, com Bradesco PN, 1,98%, Banco do Brasil ON, 3%, e as units (recibos de ações) do Santander, 1,05%.

O mercado trabalha com a notícia da noite de ontem de que os procuradores da força-tarefa de investigação da Operação Lava Jato negaram que estejam negociando acordos de delação premiada com executivos da empreiteira Odebrecht. Para gestor ouvido pelo Blog Arena, a recente lista com 200 nomes citando políticos dos mais diversos partidos é um complicador a mais no já rebuscado xadrez que se tornou a política brasileira. A análise é do sócio da TAG Investimentos, André Leite.

Da agenda de indicadores econômicos, os investidores repercutem a maior taxa de desemprego registrada pela Pnad Contínua desde o ínicio da série em 2012. A taxa de desocupação no país ficou em 9,5% no trimestre encerrado em janeiro deste ano.

Petrobras perde 4%; Ibovespa tem apenas uma alta

No horário, as piores quedas do índice estavam com Petrobras PN, Braskem PNA (BOV:BRKM5), 3,68%, Gerdau Metalúrgica PN (BOV:GOAU4), 3,55%, e BB ON (BOV:BBAS3). Já na ponta positiva, apenas uma companhia registrava ganhos: Suzano Papel PNA (BOV:SUZB5), 0,64%. A exportadora se beneficiava levemente com a valorização da moeda americana.

Oi tem prejuízo de R$ 4,5 bi no 4º tri

A operadora Oi divulgou hoje um prejuízo líquido consolidado de R$ 4,5 bilhões no quarto trimestre, em resultado impactado por três ajustes contábeis no total de R$ 3,1 bilhões. A empresa informou que decidiu não divulgar projeções sobre seu desempenho em 2016 para ter flexibilidade face à instabilidade macroeconômica atual, de acordo com fato relevante divulgado nesta quinta-feira. A ação PN da empresa, mais líquida, caía 1,71% na Bovespa.

Europa e EUA recuam; petróleo cai mais 3%

Na zona do euro, os principais indicadores acionários amargavam quedas significativas, acompanhando a queda das commodities, depois que diretores do Federal Reserve (Fed, banco central americano) falaram ontem e indicaram que os juros nos EUA podem subir apesar da economia mais fraca. Isso fortaleceu o dólar e enfraqueceu as matérias-primas. O Stoxx 50 caía 1,81%, acompanhado pelo britânico Financial Times, 1,66%, pelo alemão DAX, 1,58%, e pelo francês CAC, 2,23%. Por lá, o Reino Unido divulgou uma diminuição de 0,4% nas vendas do varejo em fevereiro, na análise mensal, e um aumento de 3,8% na comparação com o mesmo mês de 2015.

Numa manhã de poucos indicadores, o americano Dow Jones também tinha baixa de 0,47%, assim como o S&P 500, 0,58%, e o indicador da Nasdaq, 0,48%. Enquanto isso, o petróleo intensificava sua desvalorização já vista ontem, o barril do WTI, negociado em Nova York, recuava 3,04%, para US$ 38,58, seguido pelo tipo Brent, de Londres, que perdia 2,55%, para US$ 39,44.

Juros sobem e dólar atinge R$ 3,71

Pela manhã, as taxas de juros futuros subiam. As projeções nos contratos para janeiro de 2017 passavam de 13,74% ao ano para 13,76%. Para 2018, as projeções avançavam de 13,44% para 13,52%, no mesmo sentido dos contratos para 2019, em que as taxas subiam de 13,67% para 13,79%. Nos prazos mais longos, a tendência também era de alta. Os negócios válidos até 2020 tinha juros de 13,98%, contra 13,83% de ontem. Por fim, as taxas de 2021 aumentavam de 13,88% para 14,02%.

Os juros acompanham a piora das expectativas fiscais, reforçadas pelo anúncio ontem de que o governo central pedirá autorização na segunda-feira para ter um déficit de R$ 96,6 bilhões este ano, em vez de um superávit de R$ 24 bilhões.

Em mais um dia de oferta de swap cambial reverso (compra de dólar no mercado), redução de rolagem e leilão de linha por parte do Banco Central (BC), o dólar comercial registrava valorização de 0,24%, para R$ 3,71 na venda, como o dólar turismo, que subia 2,40%, sendo vendido a R$ 3,83. O cenário externo, de valorização da moeda americana, ajuda a derrubar o real.

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