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Após feriado, Ibovespa amarga baixa e Vale cai 6%; Europa recua com PMI fraco e dólar sobe para R$ 3,58

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No último pregão antes da formação da comissão que analisará o impeachment da presidente Dilma Rousseff na próxima terça-feira, por volta das 11h05, o Índice Bovespa perdia 1,51%, para 52.822 pontos. No horário, os papéis dos bancos registravam recuos significativos, assim como as ações da Vale, pressionada por quedas de até 9% mais cedo, enquanto o minério de ferro avançava 8% no exterior.

As ações preferenciais (PN, sem voto) do Itaú Unibanco (BOV:ITUB4) caíam 1,67%, seguidas por Bradesco PN (BOV:BBDC4), 2,64%, os papéis ordinários (ON, com voto) do Banco do Brasil (BOV:BBAS3), 3,02%, e as units (recibos de ações) do Santander (BOV:SANB11), 0,98%. Hoje, com a notícia de que o BTG Pactual vendeu sua participação de 51% na Pan Seguros por R$ 700 milhões, as units do banco de investimentos caíam 1,47%.

Vale ON e PNA (BOV:VALE3 e BOV:VALE5) recuavam 6,62% e 5,10%, respectivamente. A mineradora era afetada pela divulgação dos seus dados de produção no primeiro trimestre de 2016, que ficaram abaixo do esperado pelos analistas, e pela análise do Goldman Sachs de que o minério pode, mais uma vez, cair para US$ 35 a tonelada por conta do excesso de oferta.

Com o petróleo valorizado lá fora, Petrobras ON (BOV:PETR3) tinha ganhos de 3,89%, acompanhada por suas ações PN (BOV:PETR4), 2,85%. Por aqui, o mercado refletia ainda uma queda de 0,29% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em fevereiro deste ano, na comparação com o mês anterior. O indicador é considerado é uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) local.

Além disso, o discurso de cerca de cinco minutos de Dilma na reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas preocupou os investidores, com a possibilidade de ela falar em ‘golpe’ e desmoralizar as instituições brasileiras na comunidade internacional. Ontem, o Brasil voltou a ser destaque na revista britânica The Economist, desta vez com o foco na crise política que desembocou na aprovação do impeachment na Câmara. Com o título “A Grande Traição”, a revista diz que Dilma desapontou o país, mas a classe política também.

Vale cai 6% e TIM bate 7%

As piores baixas do Ibovespa estavam com Vale ON, Vale PNA, sua importante acionista Bradespar PN (BOV:BRAP4), 4,77%, e Cesp PNB (BOV:CESP6), 4,66%. Já as maiores altas do índice brasileiro ficavam com TIM ON (BOV:TIMP3), 7,60%, Usiminas PNA (BOV:USIM5), 5,98%, Petrobras ON e Petrobras PN. A TIM acompanhava o avanço dos seus recibos de ações negociados nos EUA (ADR, na sigla em inglês).

Europa recua com PMI fraco, EUA perdem e petróleo avança 2%

Na zona do euro, o mercado era puxado para baixo pelo fraco Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) de fevereiro. O PMI Composto preliminar do Markit para a região caiu para 53 pontos, ante 53,1 pontos em março, um dia depois da reunião do  Banco Central Europeu (BCE)  que decidiu manter as estratégias de política monetária do bloco. O Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos da Europa, caía 0,35%, como o alemão DAX, 0,55%, o francês CAC, 0,30%, e o britânico Financial Times, 1,18%.

Em meio à divulgação de balanços corporativos com desempenho abaixo do espero pelos americanos, o Dow Jones recuava 0,13%, seguido pelo S&P 500, 0,15%, e o pelo índice da Nasdaq, 1,11%. Na contramão das principais bolsas internacionais, o petróleo WTI, negociado em Nova York, ganhava 2,39%, para US$ 44,21, como o barril do tipo Brent, de Londres, que subia 2,49%, para US$ 45,64.

Juros marcam alta e dólar sobe para R$ 3,58

Os juros estão em alta hoje com uma aparente piora do cenário externo e dólar em alta. As taxas também caíram muito recentemente e estão abaixo de 13% ao ano em alguns casos. Para janeiro de 2017, a projeção dos contratos futuros de DI é de 13,505%, ante 13,500% na quarta-feira. Para janeiro de 2018, a projeção está em 12,79%, ante 12,76% no fechamento anterior. Para 2019, a estimativa é de juros de 12,81%, ante 12,78% na quarta e, para 2021, 12,93%, ante 12,90%. No mesmo sentido, o dólar comercial subia 1,47%, para R$ 3,58 na venda, como o dólar turismo, que ganhava 1,63%, sendo vendido a R$ 3,72.

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