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Exportações Brasileiras de Março de 2016

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A balança comercial brasileira fechou o mês de março de 2016 com um saldo positivo de US$ 4.435 bilhões. Isto representa o décimo terceiro saldo positivo consecutivo do Brasil iniciado em março do ano passado, quando fechou a balança comercial com um superávit de US$ 455 milhões. Todas as quatro semanas apresentaram superávit comercial: Nos vinte e dois dias úteis no mês, as exportações totalizaram US$ 15.994 bilhões e as importações US$ 11.559 bilhões.

Exportações

As exportações brasileiras somaram US$ 15.994 bilhões em março de 2016. Na comparação com o apresentado no mês de fevereiro (US$ 13.347 bilhões), as vendas brasileiras para o exterior aumentaram 19,8%. Já se compararmos as vendas externas de março de 2016 com as vendas realizadas no mesmo mês do ano anterior, quando foi exportado um total de US$ 16.979 bilhões, ocorre um decréscimo de -5,8%.

Entre abril de 2015 e março de 2016, as exportações brasileiras alcançaram a cifra de US$ 188.944 bilhões, com uma média diária de US$ 755,8 milhões em valores exportados. Sobre o mesmo período no ano anterior, o valor total das exportações brasileiras registraram decréscimo de -13,4%. Pela média diária, a redução foi de 12,4%.

No acumulado de 2016 (61 dias úteis), as exportações totalizam US$ 40.585 bilhões. Na comparação entre janeiro e março de 2015 (também 61 dias úteis), o total exportado havia sido US$ 42.775, ou seja, ocorrendo o recuo de -5,1% até então.

Confira todos os detalhes sobre as exportações brasileiras em março de 2016

Balança Comercial: exportações para China subiram 13,25% em Março de 2016

Em termos de países, os três principais compradores foram: 1º) China (US$ 3,752 bilhões), 2º) Estados Unidos (US$ 1,905 bilhão), 3º) Argentina (US$ 1,161 bilhão).

China

A China foi a principal endereçada dos produtos brasileiros em março de 2016, contribuindo com US$ 3,752 bilhões – o equivalente a 23,46% do valor exportado pelo país ao longo do mês. Já em março de 2015, o país asiático havia US$ 3,313 bilhões. Nesta comparação, valor total das transações fechadas pela China envolvendo produtos brasileiros cresceram 13,25% de um ano para o outro.

Os três principais produtos adquiridos pelo país asiático em março foram: Soja mesmo triturada (US$ 2,303 bilhões , crescimento de 27,89% entre 2016/2015), Minérios de ferro (US$ 391 milhões, queda de -34,41%) e Óleos bruto de petróleo (US$ 173 milhões, queda de -34,41%).

Estados Unidos

O segundo principal comprador de produtos brasileiros no mês foram os Estados Unidos, que responderam por 11,91% do valor total vendido pelo país. O Brasil exportou para lá US$ 1,905 bilhão. Na comparação com o mesmo mês de 2015, houve diminuição frente ao valor total comprado do Brasil de -8,02%.

Os quatro principais produtos comprados pelos Estados Unidos em março foram: Aviões (US$ 231 milhões ou 1,45% do total exportado no mês); produtos semimanufaturados de aços ou ferro (US$ 114 milhões, caindo -26,95% na comparação 2015/16); Óleos bruto de petróleo (US$ 73 milhões, caindo -36,94% de um ano para o outro) e Café cru (em grão) (US$ 69 milhões, ou -35,09% a menos que o exportado no ano anterior).

Argentina

Em terceiro lugar no ranking de principais países compradores de produtos brasileiros em março de 2016 ficou Argentina, cuja participação de 7,26% sobre o valor total exportado pelo Brasil somou US$ 1,161 bilhão à balança comercial nacional no terceiro mês de 2016.

Os principais produtos comprados pelo país vizinho foram automóveis de passageiros (US$ 288 milhões ou 1,80% do total exportado), veículos de carga (US$ 82 milhões ou 0,51%) e partes e peças para veículos automóveis e tratores (US$ 89 milhões ou 0,55%).  Dos dez principais produtos exportados para a Argentina, dois obtiveram grande recuo de um ano para o outro: Partes e peças para veículos automóveis e tratores (-35,19%) e produtos laminados planos de ferro ou aço (-64,10%).

 

Exportação: Soja foi o principal produto exportado pelo Brasil em março de 2016

Com uma participação de 18,29% do total exportado pelo Brasil em março, a commodity Soja somou US$ 2,925 bilhões à balança comercial nacional no terceiro mês 2016. Abaixo, a descrição dos três produtos mais comercializados:

Minério de Ferro

A matéria-prima Minério de ferro ficou com a segunda colocação do produto mais exportado pelo Brasil. No entanto, na comparação com março de 2015, houve uma retração de -44,05.

Todos os principais países que demandam o Minério de ferro brasileiro apontaram quedas, as quedas mais expressivas foram: Argentina (-57,39%); Japão (-37,08%); China (-34,41%); Taiwan (-66,81%) e Espanha (-57,68%).

Soja

Soja foi o principal produto de exportação brasileira com 18,29% do total vendido pelo país ao longo de março de 2016. Na comparação com o mesmo mês de 2015, o valor total das transações internacionais envolvendo o produto aumentaram 32,24%: as vendas foram de US$ 2,212 bilhões para US$ 2,925 bilhões.

Dos dez principais compradores do produto, nove destacam-se por ter exportado relevantemente a mais na comparação março2015/16. Os maiores destaques foram Alemanha, que comprara US$ 0,167 milhão em 2015 e passou a comprou US$ 22 milhões em 2016 (+13.301%); Holanda passou de US$ 11 milhões para US$ 92 milhões (+720%). China cresceu 27,89% e Rússia 235%. O único país da lista dos principais compradores que não apresentou crescimento na exportação de Soja foi Coréia do Sul, com leve queda de -1,72%.

Carne de Frango

O terceiro produto mais exportado pelo Brasil em março de 2016 foi Carne de frango, que responderam por 3,19% do valor total vendido pelo país. Foram US$ 511 milhões em valores absolutos. Percebe-se estabilidade no valor total de compra frente ao mesmo mês de 2015: 1,39%.

Dos dez principais compradores do item, seis registraram relevantes avanços na comparação com março de 2015, sendo as principais: China (+58,35%); Omã (+33,44%) e Japão (+13,82%).

 

Exportações: O desempenho das regiões brasileiras em Março de 2016

Regionalmente, em comparação de março 2016/15, as oscilações nas exportações brasileiras ficaram assim: Sudeste (-17,70%); Sul (+2,74%); Centro-oeste (+25,78%); Nordeste (-5,32%); e Norte (-10,30%).

A Região Sudeste participou 45,17% do total exportado pelo país, porém exportou US$ 8,779 bilhões em março de 2015 e passou a exportar US$ 7,225 bilhões em março deste ano (-17,70%). Todos os estados declinaram nessa comparação, com quedas mais expressivas vindas de Espírito Santo (-58,77%) e Minas Gerais (-21,16%).

A Região Sul com aumento de 2,74% teve incentivo do Paraná, que cresceu 19,49% no desempenho de exportações. Rio Grande do Sul e Santa Catarina tiveram quedas de -8,95% e -6,35%, respectivamente.

As exportações da Região Norte apontaram queda de -10,30%. O principal estado exportador da região, o Pará, caiu -11,65% de um ano para o outro.

A Região Centro Oeste, no período comparativo março 2015/2016, registrou alta de 25,78%  ou o total de US$ 3,059 bilhões em valores absolutos. Com exceção do Distrito Federal (-54,29% ou US$ 16 milhões), todos os estados da região tiveram oscilações positivas: Mato Grosso (+29,83%); Mato Grosso do Sul (+36,59%); e Goiás (+13,50%).

As exportações da Região Nordeste, no mesmo período comparativo, exportaram US$ 1,015 bilhão, e teve declínio de -5,32%. O maior crescimento veio de Pernambuco (+50,00%), e o maior recuo em Alagoas (-60,18%).

 

Destaques da exportação brasileira por fator agregado

A exportação de produtos básicos somaram US$ 7,387 bilhões e concentraram 46,19% do total das exportações nacionais no mês. Na comparação com março de 2015, registraram declínio de -1,83%. Na comparação com fevereiro de 2016, os produtos básicos cresceram 40,84% nas exportações.  A exportação de produtos industrializados subiu 31,23%.

A exportação de produtos industrializados somaram US$ 8,283 bilhões em março de 2016, e concentraram 51,59% do total das exportações nacionais no mês. Na comparação com março de 2015, registraram declínio de -7,91%. Os produtos manufaturaram caíram -6,29% e os semimanufaturados -13,94%. Na comparação com fevereiro de 2016, os produtos industrializaram subiram 5,84%, os produtos caíram semimanufaturados -7,23% e os produtos manufaturados subiram 11,29%.

No grupo dos semimanufaturados, quando comparado com março de 2015, decresceram as vendas principalmente de ferro fundido (-48,1%, para US$ 43 milhões), couros e peles (-27,2%, para US$ 185 milhões), semimanufaturados de ferro/aço (-25,1%, para US$ 184 milhões), açúcar em bruto (-21,4%, para US$ 486 milhões), ferro-ligas (-20,7%, para US$ 203 milhões) e celulose (-12,6%, para US$ 403 milhões). Por outro lado, cresceram as exportações de óleo de soja em bruto (+60,4%, para US$ 73 milhões), catodos de cobre (+37,8%, para US$ 75 milhões), ouro em forma semimanufaturada (+28,1%, para US$ 166 milhões) e madeira serrada (+18,6%, para US$ 50 milhões).

No grupo dos manufaturados, quando comparado com março de 2015, caíram as vendas principalmente de laminados planos (-27,6%, para US$ 143 milhões), motores para veículos e partes (-25,1%, para US$ 151 milhões), autopeças (-23,8%, para US$ 177 milhões), motores e geradores elétricos (-19,8%, para US$ 107 milhões), bombas e compressores (-14,8%, para US$ 93 milhões), óxidos e hidróxidos de alumínio (-7,4%, para US$ 214 milhões) e açúcar refinado (-2,7%, para US$ 141 milhões). Por outro lado, cresceram: centrifugadores e aparelhos p/filtrar (+813,2%, para US$ 162 milhões), etanol (+70,1%, para US$ 106 milhões), aviões (+42,4%, para US$ 376 milhões), automóveis (+30,1%, para US$ 400 milhões), polímeros plásticos (+29,8% para US$ 162 milhões), máquinas para terraplanagem (+15,9%, para US$ 158 milhões), pneumáticos (+2,6%, para US$ 109 milhões), veículos de carga (+1,3%, para US$ 151 milhões), papel e cartão (+1,0%, para US$ 98 milhões) e suco de laranja não congelado (manteve-se estável em US$ 106 milhões).

No grupo dos básicos, dentre os principais produtos decresceram: minério de ferro (-44,0%, para US$ 776 milhões), petróleo em bruto (-40,0%, para US$ 510 milhões), café em grão (-21,9%, para US$ 406 milhões), farelo de soja (-13,7%, para US$ 471 milhões) e fumo em folhas (-11,9%, para US$ 145 milhões). Por outro lado, cresceram as vendas de milho em grão (+154,2%, para US$ 338 milhões), algodão em bruto (+38,7%, para US$ 111 milhões), soja em grão (+32,2%, para US$ 2,9 bilhões), carne suína (+30,9%, para US$ 99 milhões), carne bovina (+21,3%, para US$ 412 milhões), minério de cobre (+6,8%, para US$ 153 milhões) e carne de frango (+1,4%, para US$ 511 milhões).

Exportações Acumuladas no Ano

No acumulado janeiro-março de 2016, registraram retração em relação a igual período de 2014, os produtos: semimanufaturados (-8,5%, para US$ 6,249 bilhões), básicos (-5,4%, para US$ 17,384 bilhões) e manufaturados (-1,9%, para US$ 16,049 bilhões).

Dentro dos semimanufaturados, as maiores quedas ocorreram nas vendas de: semimanufaturados de ferro/aço (-36,2%), óleo de soja em bruto (-21,8%), ferro-ligas (-17,9%), alumínio em bruto (-17,7%), couros e peles (-15,6%), açúcar em bruto (-3,4%). Por outro lado, cresceram catodos de cobre (+47,6%), madeira serrada (+15,1%), celulose (+13,4%) e ouro em forma semimanufaturada (+0,6%).

Com relação à exportação de produtos básicos, houve diminuição de receita de: minério de ferro (-45,0%), petróleo em bruto (-32,4%), café em grão (-25,2%), fumo em folhas (-11,1%), farelo de soja (-6,4%), carne de frango (-4,9%) e minério de cobre (-4,7%). Por outro lado cresceram as vendas de milho em grão (+110,7%), algodão em bruto (+55,8%), soja em grão (+46,1%), carne suína (+25,0%) e carne bovina (+11,4%).

No grupo dos manufaturados, ocorreu retração principalmente: motores para veículos e partes (-23,3%), autopeças (-21,5%), motores e geradores elétricos (-20,6%), suco de laranja congelado (-18,7%), açúcar refinado (-14,7%), óxidos e hidróxidos de alumínio (-11,4%), laminados planos (-11,3%), papel e cartão (-4,4%), máquinas para terraplanagem (-3,7%). Por outro, cresceram tubos flexíveis de ferro/aço (+66,8%), etanol (+62,9%), automóveis de passageiros (+56,1%), aviões (+31,5%), polímeros plásticos (+30,7%), veículos de carga (+20,4%), suco de laranja não congelado (+17,8%) e pneumáticos (+6,4%).

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