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Panorama Semanal – 4 a 8 de abril

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Enquanto investidores tentam projetar cenários em meio às indefinições que rodeiam o impeachment, o mercado oscila ao sabor das notícias políticas, que se multiplicam e se superam dia após dia.

A semana, que começou com o escândalo global Panama Papers, foi marcada no Brasil pela conjuntura doméstica mesmo. A crise política brasileira foi destaque de capa no “New York Times’, que abordou a corrupção e o declínio do país. Por aqui, a presidente Dilma Rousseff reagiu a um editorial da “Folha de S.Paulo” e disse que não renunciará.

De modo geral, as atenções ficaram divididas entre a Comissão de Impeachment, o caso Eduardo Cunha e a divulgação da delação premiada da Andrade Gutierrez.

Na Comissão de Impeachment, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, fez a defesa da presidente logo no início da semana. Dias depois, o relator, alegando indícios de crime de responsabilidade cometido por Dilma, leu seu voto favorável à autorização pela Câmara à abertura do processo de impeachment. O parecer deve ser votado dia 11.

No Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Leonardo Meirelles (um dos delatores da Lava Jato) afirmou que soube através do doleiro Alberto Yousseff que Cunha recebeu US$ 5 milhões em propina, recursos que teriam sido desviados da Petrobras.

Na quinta-feira, o destaque foi a divulgação das delações da Andrade Gutierrez, correlacionando o dinheiro desviado da Petrobras às campanhas eleitorais da presidente Dilma.

O nome do vice-presidente da República também foi alvo de polêmica esta semana, com duas decisões opostas de ministros do STF a respeito de pedidos de impeachment contra Michel Temer.

Com incertezas em relação aos votos necessários para que o processo de impeachment da presidente Dilma siga adiante e também quanto ao tempo do julgamento, a Bolsa amargou quedas, enquanto o dólar ficou mais pressionado, num ajuste de posições após a forte desvalorização registrada de março.

No cenário externo, dados sobre a economia alemã, afirmações do FMI e do presidente do BCE  reforçaram preocupações com o crescimento global. Nos EUA, os investidores acompanharam a divulgação da ata da última reunião do Fed (Federal Reserve, o banco centra americano), informando que a taxa de juros não deve ser elevada já na próxima reunião – o que fez a moeda americana perder força.

Mas, na quinta-feira, no mercado cambial brasileiro, prevaleceram a aversão ao risco global e as questões domésticas, além da atuação do Banco Central do Brasil. O dólar, então, fechou em alta de 1,16% ante o real, cotado a R$ 3,693.

Já o Ibovespa, ao contrário dos mercados externos, encerrou no terreno positivo, com valorização de 0,87%, na expectativa de novas informações sobre o impeachment. Ações de bancos e um ajuste nos papéis da Petrobras, que subiram mesmo com a queda na cotação do barril de petróleo, favoreceram a alta.

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal da Órama.

Este conteúdo foi divulgado no Órama Blog em 08/04 às 11h.

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