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Pressionado por Itaú, Ibovespa perde 2,43%; Vale cai 6% e dólar avança para R$ 3,57

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Em um dia de nervosismo nos mercados internacionais e de divulgação dos resultados do maior banco privado brasileiro, o Itaú Unibanco, o Índice Bovespa caiu 2,43%, para 52.260 pontos. O volume financeiro somou R$ 6,8 bilhões, um pouco menos que a média diária anual de R$ 7,2 bilhões.

Com o maior peso do indicador brasileiro, as ações preferenciais (PN, sem voto) do Itaú caíram 2,75%. Pela manhã, o banco informou lucro no primeiro semestre de R$ 5,184 bilhões, 9,6% inferior aos R$ 5,733 bilhões do mesmo período de 2015.

A trajetória do Itaú foi seguida por Bradesco PN, 2,17%, os papéis ordinários (ON, com voto) do Banco do Brasil, 5,15%, e pelas units (recibos de ações) do Santander, 1,42%. Pressionada pelo petróleo em queda lá fora, Petrobras ON também caiu, 3,39%, assim como Petrobras PN, 3,83%.

Vale cai 6% e Cielo ganha 4% com balanço

Sob pressão de indicadores econômicos na China e da desvalorização de 4,27% do minério de ferro no exterior, Vale PNA puxou as perdas do Ibovespa, 6,53%, seguida por Vale ON, 6,09%, Gerdau PN, 6,46%, e Bradespar PN, 6%. A siderúrgica Gerdau também foi afetada pelas perspectivas asiáticas mais fracas, ao passo que a Bradespar perdeu por ser uma importante acionista da mineradora Vale.

Do lado positivo, as maiores altas do índice foram de Cielo ON, 4,02%, Suzano Papel PNA, 3,38%, Estácio ON, 0,90%, e TIM ON, 0,65%. A operadora de cartões de crédito e débito Cielo anunciou lucro líquido de R$ 1,038 bilhão no primeiro trimestre desde ano. O resultado foi avaliado como positivo pelos analistas Flávio Conde, da consultoria WhatsCall, e Celso Placido, da XP Investimentos. Ambos destacaram o balanço acima das expectativas do mercado, de lucro de cerca de R$ 925 milhões.

Estrangeiros trouxeram para a Bovespa R$ 2,7 bi em abril

O interesse por ações brasileiras e a expectativa de mudança política e econômica no país continuaram atraindo estrangeiros para o mercado. O  saldo de investimentos estrangeiros na Bovespa em abril foi de R$ 2,733 bilhões, conforme dados divulgados pela BM&FBovespa. Com isso, o superávit no ano desses investimentos atingiu R$ 13,290 bilhões, aproximando-se dos R$ 16,4 bilhões de todo o ano passado.

Brasil cai em ranking de investimentos diretos

Outro dado divulgado hoje mostrou como as crises econômica e política do país afetaram o interesse dos estrangeiros, mas desta vez nos que planejam abrir empresas no Brasil. O país caiu seis posições no Ranking FDI (Foreing Direct Investment) de intenção de investimentos diretos de empresários fora de seu país de origem e saiu do “Top 10″ de melhores locais para se colocar dinheiro para atividades produtivas. Segundo o estudo feito pela consultoria internacional A.T. Kearney, os motivos que levaram o Brasil a cair nesse ranking foram a recessão econômica, os escândalos de corrupção e a falta de confiança no consumo. O país saiu da lista dos dez melhores países para investir pela primeira vez em cinco anos.

Índices estrangeiros têm forte queda; petróleo perde 2,5%

O mercado de ações americano repercutiu hoje as declarações de presidentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) como Loretta Mester, de Cleveland, que falou sobre a possível adoção de políticas não convencionais na economia, como juros negativos, a exemplo do Japão e da Europa, e John Willians, de São Francisco, que defendeu altas graduais nos juros locais. Por fim, Dennis Lockhart, de Atlanta, classificou um aumento das taxas em junho como “uma possibilidade real”. O Dow Jones perdeu 0,78%, como o S&P 500, 0,87%, e o índice da Nasdaq, 1,13%.

No caso da zona do euro, os investidores refletiram a leve alta de 0,3% do Índice de Preços ao Produtor em março, o primeiro número positivo desde março de 2015 e acima do 0,1% esperado pelo mercado. Em 12 meses, a deflação ainda totalizou 4,2%. No Reino Unido, o PMI da manufatura também caiu de 50,7 para 49,2 em abril. O Stoxx 50, dos 50 papéis mais líquidos da região, recuou 1,93%, como o alemão DAX, 1,94%, o francês CAC, 1,59%, e o britânico Financial Times, 0,90%.

Além disso, Estados Unidos e Europa refletiram os resultados, mais uma vez frágeis, do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da manufatura da China, que passou de 49,7 para 49,4 pontos em abril.

Com os boatos de ameaça de um aumento da produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e os sinais de fraqueza na China, o barril do WTI, negociado em Nova York, perdeu 2,46%, para US$ 43,68, acompanhado pelo Brent, de Londres, que caiu 1,75%, para US$ 45,03.

Juros têm alta e dólar avança para R$ 3,57

No fim do dia, as taxas de juros futuros para 2017 passaram de 13,42% ao ano para 13,43%. Para 2018, as projeções subiram de 12,67% para 12,68%, no mesmo sentido dos juros válidos até 2021, que avançaram de 12,41% para 12,50%. A incerteza sobre quem comandará o Banco Central e a piora do cenário externo abriram espaço para a alta dos juros.

O cenário externo pesou também no mercado de câmbio. O Banco Central (BC) realizou hoje leilão de 20 mil contratos de swap reverso, dos quais 9,8 mil, cerca de US$ 490 milhões, foram vendidos. A ação do BC e mais a pressão do mercado internacional fizeram o dólar comercial subir 2,26%, para R$ 3,57 na venda, assim como o dólar turismo, que ganhou 2,20%, vendido por R$ 3,71.

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