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Produção industrial brasileira caiu 11,4% na comparação com mesmo mês do ano anterior

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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no confronto com igual mês do ano anterior, a produção total da indústria nacional apontou redução de 11,4% em março de 2016, sendo a vigésima quinta taxa negativa consecutiva registrada pelo indicador.

As variações para este tipo de indicador dos últimos 12 meses ficaram assim: abril/15 (-7,7%), maio/15 (-8,8%), junho/15 (-2,8%), julho/15 (-8,9%), agosto/15 (-9,0%), setembro/15 (-10,9%), outubro/15 (-11,2%), novembro/15 (-12,4%), dezembro/15 (-11,9%),  janeiro/16 (-13,6%) e fevereiro/16 ( 9,8%).

Atividades

Na comparação com março de 2015, a queda alcançou as quatro grandes categorias econômicas, 22 dos 26 ramos, 65 dos 79 grupos e 75,5% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 23,8% e a indústrias extrativas (-16,6%) exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de máquinas e equipamentos (-17,8%), de metalurgia (-14,4%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-31,1%), de produtos de metal (-19,6%), de produtos de borracha e de material plástico (-16,8%), de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-5,8%), de produtos de minerais não-metálicos (-14,3%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-17,4%), de outros equipamentos de transporte(-22,0%), de produtos têxteis (-15,7%) e de móveis (-17,9%).

Por outro lado, ainda na comparação com março de 2015, as atividades de produtos do fumo (17,4%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (2,7%) exerceram as principais influências positivas nesse mês.

Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) de 2016

As grandes categorias econômicas

As categorias bens de capital (-24,5%) e bens de consumo duráveis (-24,3%) assinalaram, em março de 2016, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens intermediários (-10,9%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-3,8%) também mostraram resultados negativos nesse mês, mas ambos com recuos abaixo da média nacional (-11,4%).

Abaixo, a análise detalhada sobre as grandes categorias econômicas divulgadas pelo IBGE:

Bens de Capital

O setor produtor de bens de capital, ao recuar 24,5% em março de 2016, assinalou a vigésima quinta taxa negativa consecutiva no índice mensal, mas mostrou queda ligeiramente menos intensa do que a observada no mês anterior (-26,3%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos, com claro destaque para a redução de 23,8% de bens de capital para equipamentos de transporte, pressionado, principalmente, pela menor fabricação de caminhões, embarcações para transporte de pessoas ou cargas (inclusive petroleiros e plataformas), veículos para transporte de mercadorias, caminhão-trator para reboques e semirreboques, ônibus e vagões para transporte de mercadorias. As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital de uso misto (-33,4%), agrícola (- 1,9%), para fins industriais (-6,9%), para construção (-41,2%) e para energia elétrica(-1,7%).

Bens de Consumo Duráveis

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 24,3% no índice mensal de março de 2016, vigésimo quinto resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, mas menos intenso do que o verificado no mês anterior (-29,3%). Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis (-22,6%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (-31,3%) e da “linha branca” (-19,1%), influenciados, em grande parte, por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em 12 várias unidades produtivas. Outros impactos negativos importantes vieram de motocicletas (-35,0%), do grupamento de outros eletrodomésticos (-21,2%) e de móveis (-17,5%).  

Bens de Consumo Semi e Não-Duráveis

A redução na produção de bens de consumo semi e não-duráveis (-3,8%) em março de 2016 foi a décima sétima taxa negativa consecutiva na comparação com igual mês do ano anterior e apontou queda mais intensa do que a verificada em fevereiro último (-2,5%). O desempenho nesse mês foi explicado principalmente pelos recuos observados nos grupamentos de semiduráveis (-13,5%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-5,3%), pressionados, em grande parte, pela redução na produção

dos itens telefones celulares, calças compridas, DVDs, calçados de couro, calçados de plástico moldado feminino, roupas de cama (colchas, cobertores, lençóis e etc.) e calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha de uso feminino, no primeiro; e de cervejas, chope, vinhos de uvas, açúcar refinado de cana e carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, no segundo. O subsetor de não-duráveis (-1,9%) também mostrou  esultado negativo nesse mês, influenciado, em grande medida, pelos itens medicamentos, impressos para fins publicitários em papel e sabões e detergentes. Por outro lado, o grupamento de carburantes (22,4%) apontou o único resultado positivo nessa categoria, impulsionado pela maior fabricação de gasolina automotiva e álcool etílico.

Bens Intermediários

A produção de bens intermediários, com queda de 10,9% em março de 2016, assinalou a vigésima quarta taxa negativa consecutiva e mais intensa do que a verificada no mês anterior (-8,2%). O resultado desse mês foi explicado principalmente pelos

recuos nos produtos associados às atividades de indústrias extrativas (-16,6%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-12,3%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-24,1%), de metalurgia (-14,4%), de produtos de borracha e de material plástico (-17,1%), de produtos de metal (-18,4%), de produtos de minerais nãometálicos (-14,4%), de produtos têxteis (-14,4%), de outros produtos químicos (-0,3%) e de celulose, papel e produtos de papel (-0,1%), enquanto as pressões positivas foram registradas por produtos alimentícios (3,3%) e máquinas e equipamentos (11,6%). Ainda nessa categoria econômica, vale citar também as reduções observadas nos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-17,6%), que marcou o vigésimo quinto recuo seguido na comparação com igual mês do ano anterior, e de embalagens (-8,5%), com a décima quinta taxa negativa consecutiva.

 

Entenda a Pesquisa Industrial Mensal (PIM)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal, produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro.

Iniciada na década de setenta, a pesquisa abrange todo o território nacional e é divulgada mensalmente, em duas versões: PIM-PF e PIMES.

A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. O IBGE divulga mensalmente dois relatórios sobre a produção física no Brasil: um nacional e outro regional.

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) avalia o comportamento do emprego e dos salários nas atividades industriais do país.

Clique aqui e saiba mais detalhes sobre a produção industrial no Brasil

 

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