ADVFN ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Recursos principais

Registration Strip Icon for smarter Negocie de forma mais inteligente, não mais difícil: Libere seu potencial com nosso conjunto de ferramentas e discussões ao vivo.

Moody’s diz que Caixa pode precisar de aporte de R$ 17,7 bilhões do governo

LinkedIn

A Caixa Econômica Federal enfrenta queda de rentabilidade e aumento de  riscos de ativos à medida que a recessão no Brasil se aprofunda, e pode ter dificuldades para constituir provisões suficientes para cobrir as crescentes perdas com crédito a ponto de necessitar de um aporte de capital do governo. O alerta é da a agência de classificação de risco Moody’s Investors Service, que estima que a capitalização da Caixa pode custar até 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB), ou o equivalente a R$ 17,7 bilhões. A Caixa tem classificação de risco Ba2/(P)Ba2, com perspectiva Negativa pela Moody’s.

A Moody’s dá como certo o apoio do governo pela importância da Caixa para o sistema financeiro brasileiro. Mas é mais provável que a ajuda ocorra primeiro por meio de uma tolerância regulatória, adiando exigências de capital mínimo da Basileia, por exemplo, e não pela injeção de recursos, “levando-se em conta o significativo déficit fiscal e crescentes níveis de endividamento do governo federal”, acredita a agência.

No entanto, se for mesmo necessário uma injeção de capital, os analistas da Moody´s calculam que o valor não deve exceder 0,3% do PIB ou 1% das receitais do governo, que poderia arcar com a despesa extra apesar de sua situação fiscal. Considerando o PIB brasileiro de 2015, de R$ 5,9 trilhões, o aporte da Caixa estimado pela Moody’s chegaria a  R$ 17,7 bilhões.

Em relatório, a Moody’s afirma que a desaceleração do volume de negócios e a crescente inadimplência da Caixa resultaram em despesas de provisionamento que consumiram totalmente as receitas antes das provisões desde 2015, à medida que os custos de captação aumentaram. Essas pressões estruturais, diz a agência, reduziram a capacidade de recomposição de capital do banco e, combinadas com a implementação dos requerimentos da Basiléia III e colchões de liquidez, continuarão reduzindo a capitalização do banco.

Esses riscos, diz a Moody’s, levaram ao rebaixamento do perfil de crédito individual (BCA, na sigla em inglês) da Caixa de ba3 para b1 em 6 de junho de 2016.

Na visão da Moody’s, a Caixa é mais sensível à recessão econômica  que outros grandes bancos brasileiros porque foca no crédito para segmentos cuja capacidade de pagamento está altamente relacionada ao aumento do desemprego e inflação persistente. “Historicamente, o foco da Caixa em classes de empréstimos com garantia como crédito imobiliário e consignado ajudou a entidade a manter taxas de inadimplência abaixo da média do sistema, mas a forte expansão em carteiras não tradicionais para o banco expuseram a instituição a classes de ativos de maior risco”, afirma Ceres Lisboa, vice-presidente sênior da Moody´s. “Esperamos que a atual recessão resultará em aumento das provisões para o banco”.

Essas dificuldades enfrentadas pela Caixa elevarão a pressão para que o banco adote medidas para fortalecer seus índices de capitalização. Em uma  análise de cenários feita pela Moody´s, a dimensão do déficit de capital da Caixa dependeria muito mais do ritmo de piora da qualidade de ativos que do crescimento da carteira em si. A deterioração nos fundamentos de crédito do banco aumentará a pressão para que o banco tome medidas para melhorar seus índices de capital, possivelmente por meio da venda de ativos ou por redução adicional da distribuição de dividendos. Caso essas medidas não surtam efeito ou se mostrem insuficientes, o banco pode precisar de suporte do governo.

A necessidade de ajuste da Caixa trouxe de volta os comentários sobre uma possível fusão entre a instituição e o Banco do Brasil como forma de reduzir despesas e aumentar sua eficiência.

QUER SABER COMO GANHAR MAIS?

A ADVFN oferece algumas ferramentas bem bacanas que vão te ajudar a ser um trader de sucesso

  • Monitor - Lista personalizável de cotações de bolsas de valores de vários paíeses.
  • Portfólio - Acompanhe seus investimentos, simule negociações e teste estratégias.
  • News Scanner - Alertas de notícias com palavras-chave do seu interesse.
  • Agenda Econômica - Eventos que impactam o mercado, em um só lugar.
Cadastre-se

Deixe um comentário