Com os resultados da Vale (BOV:VALE5) no segundo trimestre em linha com as estimativas do mercado, o BTG Pactual reiterou suas recomendações de “manter” para as ações da mineradora, com preço-alvo de R$ 16,35 para os próximos 12 meses.
A empresa anunciou um lucro líquido de R$ 3,585 bilhões de abril a junho, um recuo de 30% na comparação com o mesmo período do ano passado, bastante impactado pela provisão de R$ 3,733 bilhões com a tragédia da Samarco em Minas Gerais. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da empresa totalizou R$ 8,341 bilhões, um avanço de 22% sobre os mesmos meses de 2015, impulsionados por vendas maiores de minério de ferro.
Em relatório enviado aos seus clientes, o banco de investimentos aponta que a companhia realizou um conjunto de melhorias no período, atendendo às expectativas dos investidores. Nesse sentido, o texto cita alavancagens menores, cobranças de preços mais elevados para o níquel e atenção ao projeto ferro Carajás S11D. Na ponta oposta, foram criticados aspectos como o aumento dos custos e perdas com derivativos.
Mesmo considerando o resultado positivo, os analistas Leonardo Correa e Caio Ribeiro se disseram preocupados sobre as perspectivas para o minério de ferro nos próximos meses. Segundos eles, a gestão da mineradora tem lançado um “tom cauteloso” sobre o assunto. De acordo com o BTG, a volatilidade elevada dos preços do minério de ferro reduz a visibilidade dos resultados e exige uma taxa de desconto também mais alta.
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