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Hoje o pregão deverá ser movimentado, com uma agenda cheia aqui e lá fora e mercados estrangeiros operando em queda.
Internamente, agora às 8h30 foi divulgada pelo Banco Central a ata da reunião do Copom de semana passada. A perspectiva de manutenção no médio prazo se mantém, com destaque para o câmbio de referência de 3,25 destoando do RTI, em que constava uma taxa de 3,45. Hoje se inicia também a reunião do Fed nos Estados Unidos, com ampla expectativa de manutenção da taxa. Na Alvorada, Meirelles segue com seus pronunciamentos, reiterando que sem cortes nos gastos seriam necessários aumentos de impostos. Meirelles afirmou também que o rombo dos Estados só será coberto pela União se couber no orçamento já aprovado de déficit de R$ 170 bi. As declarações têm sido bastante contundentes, a ponto de Temer chamar o ministro para conversa ontem à noite. A sinalização do legislativo também aponta para a aprovação da PEC do teto, com a expectativa pelos senadores da base aliada de que seja aprovada ainda este ano. Em contrapartida, Goldfajn não gostou muito de um possível aumento de impostos, que certamente causará pressão inflacionária e dificultará o seu trabalho no Bacen. Mencionou especificamente a Cide, que por incidir sobre um produto em particular, gera um ajuste mais efetivo de preços relativos e com isso uma maior pressão inflacionária, o que não ocorre, por exemplo, com a CPMF.
Lá fora temos as bolsas asiáticas fechando sem direção definida, com alta na China e queda no Japão. As novidades sobre o Banco Central japonês e a suavização do seu programa de estímulos ajudaram a comprimir a bolsa e valorizar o câmbio. Após uma abertura em queda, as bolsas europeias já negociam em leve alta, futuros de índice em Nova York também de lado. O barril de petróleo acumula mais um dia de queda, com o contrato europeu já negociando abaixo dos 45 dólares o barril.
No cenário corporativo, após a forte queda na cotação da libra, a AB Inbev elevou a oferta de aquisição para corrigir o preço em dólares, aumentando de 44 para 45 libras por ação. Aqui no Brasil, a Eletrobrás divulgou decisão de não renovar a concessão de seis distribuidoras nas regiões norte e nordeste, apontando para a venda dessas empresas e uma recuperação mais rápida nas finanças da gigante do setor elétrico. A notícia é boa também para as demais do setor, que podem adquirir as subsidiárias. As ofertas podem atrair companhias estrangeiras, que já têm ampla atuação no mercado brasileiro, bem como nacionais, dentre as quais se destacam a Energisa e a Equatorial, famosa pelo turnaround da Cemar.
AGENDA
- 08h00 FGV: IPC-S Capitais – 3ª quadrissemana
- 08h00 FGV: Sondagem da Construção – Julho
- 08h00 FGV: INCC-M – Julho
- 08h30 Banco Central: a ata da reunião do Copom
- 10h00 Firjan: Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF)
- 10h00 EUA: S&P/Case-Shiller: índice de preços de moradias (10 cidades) – Maio
- 10h30 Banco Central: Nota do Setor Externo – Junho
- 10h45 EUA/Markit: índice dos gerentes de compra (PMI) do setor de serviços (preliminar) – Julho
- 11h00 EUA: Vendas de moradias novas – Junho
- 11h00 EUA/Conference Board: índice de confiança do consumidor – Julho
- 11h00 EUA/Fed de Richmond: índice de atividade regional – Julho
- 11h10 Insper/Santander: Índice de Confiança de Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN) – 3º trimestre
- 17h30 EUA/API: Estoques de petróleo bruto – Semana até 22 de julho
- – EUA/Federal Reserve: início da reunião de política monetária
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