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COE: entenda o que é e como investir

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Você sabia que, com o COE, é possível aliar características da renda fixa e da renda variável em um só tipo de aplicação? Dessa forma, o investidor do tipo mais conservador pode se expor a riscos de forma programada, em alguns casos até mesmo sem perder o capital investido. Ficou interessado? Então confira a seguir o que é COE e aprenda a investir! Leia o artigo abaixo ou clique aqui para ver o nosso vídeo.

Afinal de contas, o que é o COE?

COE é a sigla para Certificado de Operações Estruturadas, um tipo de investimento bastante recente no Brasil. Foi criado pela lei número 12.249, de 2010, e mais tarde regulamentado pela resolução normativa número 4.263, de 2013, do Banco Central do Brasil. A oferta pública do COE ainda foi tratada em instrução número 569, de 2015, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2015. E por mais que seja recente no país, o COE é baseado nas notas estruturadas, comuns há mais tempo nos Estados Unidos e na Europa.

Emitido por bancos, esse tipo de aplicação pode funcionar como uma espécie de derivativo, ou seja, um investimento cujo retorno varia de acordo com o desempenho de um outro ativo. Por meio do COE, o investidor pode apostar na variação de moedas, de ações e de índices — podem existir COEs vinculados ao dólar, ao Ibovespa e à taxa de juros, por exemplo, dentre outras possibilidades.

Como você pode perceber, o COE é uma forma de o investidor diversificar suas aplicações financeiras. Assim, em vez de fazer operações isoladas, com vários custos operacionais, o COE funciona como uma espécie de pacote com operações estruturadas. A diferença desse tipo de aplicação para um fundo de investimento é que, no COE, o investidor tem um protagonismo maior na tomada de decisão. Quem escolhe os ativos no fundo é o gestor, enquanto no COE o investidor opta pelo indexador por meio do qual quer ser remunerado.

ATIVA Investimentos - COE

Quais são as características do COE?

O Certificado de Operação Estruturada possui prazo de validade. Por isso, quando alguém adquire um COE, tem a expectativa de que ocorrerá uma movimentação em determinado indexador — como ações de empresas. Se há um movimento favorável nesse indicador de referência, o investidor tem lucro — que pode ser limitado por determinado patamar, conforme as condições do COE. Caso contrário, o investidor pode ou não ter prejuízo.

Quanto à rentabilidade dos COEs, os mais difundidos são aqueles com Valor Nominal Protegido (VNP), em que o investidor recebe no mínimo o capital inicial investido. Logo, não há prejuízo. Há também os com Valor Nominal em Risco (VNR), nos quais, podem haver perdas. De toda forma, seja qual for o tipo, as condições devem estar expressas no ato da contratação.

Como existe a possibilidade de o investidor receber o valor inicialmente aplicado, o COE tem um importante aspecto de renda fixa. Além disso, a tributação desse tipo de certificado é feita com base na tabela regressiva do Imposto de Renda, que varia de 22,5% a 15% sobre os ganhos, conforme o tempo da aplicação. Vale lembrar que o COE não possui proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

ATIVA Investimentos - COE

E como investir no COE?

O investidor pode encontrar os COEs nas plataformas de corretoras, como a ATIVA Investimentos. Mas atenção: antes de adquirir um desses certificados, é preciso ler com atenção o Documento de Informações Essenciais (DIE), que contém todas as condições de remuneração, além das características do certificado. Você precisa saber, por exemplo, se pode haver resgaste do COE antes do prazo, se existe ou não prazo de carência (tempo mínimo de permanência com a aplicação) e assim por diante.

Agora nos conte aqui se você já conhecia o COE ou já soube de alguém que aplicou nesse tipo de investimento! Deixe seu comentário e participe da conversa.

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