Mesmo com o recuo de 23% do lucro líquido da Telefônica Brasil (BOV:VIVT4) no segundo trimestre deste ano, para R$ 699,5 milhões, na comparação com o ano passado, a corretora Coinvalores considerou o balanço a operadora “regular” e indicou a “manutenção” dos papéis da companhia.
Na avaliação dos analistas Felipe Silveira e Daniel Liberato, os números de abril a junho ficaram dentro das expectativas do mercado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da operadora brasileira cresceu 3,7%, para R$ 3,2 bilhões.
Segundo relatório da corretora, a Telefônica conseguiu manter um bom controle de custos operacionais que se reduziram levemente frente ao segundo trimestre de 2015. Por conta desse desempenho, a casa recomenda as ações, principalmente, para investidores com foco em proventos.
A receita líquida em telefonia móvel da empresa se manteve praticamente estável, com avanço de 1,3%, na base anual, sob pressão das vendas 19,2% menores de aparelhos, ao passo que a receita com serviços móveis subiu 2,6%. Além disso, a companhia já teria capturado metade das sinergias potenciais advindas da aquisição da GVT no ano passado, cerca de R$ 12,2 bilhões.