O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, atingiu alta de 0,85%, na segunda prévia de julho, indicando maior pressão inflacionária do que a registrada na primeira apuração do mês quando os preços tinham subido em média 0,78%. O maior impacto sobre o IPC foi provocado pelo grupo alimentação, que passou de 1,86% para 2,13%.
A segunda maior contribuição para o avanço do índice, entre os sete grupos pesquisados, foi verificado em habitação, que, no entanto, vem apresentando desaceleração. Tinha fechado junho com alta de 0,8%, iniciou o mês com variação de 0,67% e, nesta apuração, ficou em 0,66%. No grupo saúde, ocorreu o inverso com alta de 0,93% ante 0,71%, no último levantamento e 0,42%, no encerramento do mês passado.
Também aumentou o ritmo de correções nos grupos despesas pessoais (de 0,29% para 0,38%) e educação (de 0,2% para 0,42%). Já em transportes, o índice desacelerou ao passar de 0,16% para 0,13% e, em vestuário, houve queda de 0,29% ante uma variação positiva de 0,12%.
O IPC da Fipe abrange a variação de preços dos bens e serviços consumidos pelos moradores da capital paulista com renda entre um e dez salários mínimos.