Balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 637 milhões na primeira semana de agosto de 2016

Segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a balança comercial brasileira registrou superávit de 637 milhões de dólares na primeira semana de agosto de 2016. Entre os dias 01 e 07 de agosto, com cinco dias úteis, as exportações totalizaram 3,435 bilhões de dólares e as importações, 2,798 bilhões de dólares.

Com relação as exportações, comparadas as médias da primeira semana de agosto de 2016 (US$ 687,0 milhões) com a média de agosto de 2015 (US$ 737,4 milhões), houve retração de 6,8%, em razão da queda da venda de produtos básicos (-27,4%, de US$ 348,5 milhões para US$ 253,0 milhões), por conta, principalmente, de petróleo em bruto, milho em grão, farelo de soja, soja em grão, café em grão, carne bovina e de frango. Por outro lado, cresceram as vendas de produtos semimanufaturados (+27,8%, de US$ 103,3 milhões para US$ 132,0 milhões), por conta de ouro em forma semimanufaturada, açúcar em bruto, catodos de cobre, celulose, semimanufaturados de ferro/aço e couros e peles e produtos manufaturados (+7,7%, de US$ 267,7 milhões para US$ 288,2 milhões), por conta de veículos de carga, açúcar refinado, óxidos e hidróxidos de alumínio, tubos flexíveis de ferro/aço, bombas, compressores e partes, máquinas e aparelhos para terraplanagem. Relativamente a julho de 2016, a queda das exportações foi de 11,7%, em virtude da diminuição nas vendas de produtos básicos (-24,4%, de US$ 334,7 milhões para US$ 253,0 milhões) e produtos manufaturados (-7,8%, de US$ 312,5 milhões para US$ 288,2 milhões), enquanto cresceram as exportações de produtos semimanufaturados (+15,6%, de US$ 114,2 milhões para US$ 132,0 milhões).

Comparando as importações, a média diária da primeira semana de agosto de 2016, de US$ 559,6 milhões, ficou 8,1% abaixo da média de agosto de 2015 (US$ 609,3 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com veículos e partes (-35,0%), farmacêuticos (-19,7%), equipamentos mecânicos (-17,2%), instrumentos de ótica e precisão (-10,8%) e plásticos e obras (-6,9%). Ante julho/2016, as importações mantiveram-se constantes. Destaca-se, por outro lado, aumento nas compras de adubos e fertilizantes (+58,0%) e equipamentos eletroeletrônicos (+10,2%).