As dívidas de curto prazo de 213 companhias abertas brasileiras tiveram seus maiores níveis em seis anos no segundo trimestre deste ano, de acordo com levantamento da Economática.
No período, a dívida total bruta dessas companhias somou R$ 1,22 trilhão, ante R$ 255 bilhões de dívida de curto prazo registrados nos mesmos meses de 2010. Ainda assim, nos últimos dois trimestres, as dívidas corporativas recuaram com a desvalorização do dólar, um vez que boa parte dos compromissos financeiros das empresas são tomados em moeda estrangeira.
Na análise por setor, o segmento de telecomunicações totalizou o maior percentual de financiamentos e empréstimos no curto prazo (79,96%), seguido pela dívida total bruta da área de eletroeletrônicos (70,96%) e pelo setor têxtil (67,49%). No segundo trimestre, as maiores dívidas de curto prazo foram encabeçadas também por telecomunicações, com R$ 49,1 bilhões, petróleo e gás, com R$ 37,5 bilhões, e energia elétrica, R$ 32,4 bilhões.
Oi puxa perdas no 2º tri
Quando analisadas as 20 empresas com o maior estoque de dívida de curto prazo no segundo trimestre, três setores se destacaram: alimentos e bebidas, comércio e energia elétrica. A primeira companhia da lista é a Oi, com dívidas de R$ 46,6 bilhões, acompanhada por Petrobras, R$ 36,5 bilhões, e JBS, R$ 18,4 bilhões.
Acompanhe as 20 companhias com os maiores estoques de dívida até junho de 2016:
Fonte: Economática
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