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Panorama Semanal de 1 a 5 de agosto*

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Na semana marcada pela expectativa de início das Olimpíadas no Brasil, o dólar fechou a quinta-feira cotado no menor patamar dos últimos 12 meses, a R$ 3,19, com um recuo de 1,4% no dia. Já o Ibovespa encerrou em alta de 0,91%, na maior pontuação de 2016. Os mercados sofreram influência positiva do cenário externo, justificada, sobretudo, pela redução da taxa de juros no Reino Unido, de 0,5% para 0,25% ao ano.

Em outra medida, o Banco Central britânico anunciou a compra de 60 bilhões de libras em títulos públicos, injetando liquidez na economia. Nesse cenário de estímulos, houve uma recuperação de preços de commodities. O barril do petróleo, por exemplo, subiu quase 2,4% e superou os US$ 44, valorizando os papéis da Petrobras.

No início da semana, o Japão também havia aprovado estímulos, que giram em torno de US$ 130 bilhões em medidas fiscais.

Em uma decisão importante politicamente, o Brasil se posicionou contra a Venezuela na presidência do Mercosul.

Em termos de comércio externo, a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 28,2 bilhões no primeiro semestre deste ano, o melhor resultado desde 1989, segundo o governo.

E a produção industrial brasileira cresceu 1,1% em junho, o que pode indicar uma recuperação mais contínua da economia.

O nó do ajuste fiscal continua no foco. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deu entrevistas sobre uma possível elevação da carga tributária, a depender da evolução da arrecadação. Na outra ponta, seguem mais firmes as discussões sobre a Reforma da Previdência, mas a expectativa é que seu encaminhamento fique para o ano que vem.

No Congresso, o governo enfrenta dificuldades para aprovar mais rigor nos gastos estaduais, no processo de renegociação das dívidas com a União.

Já no cenário político, houve a aprovação da continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, na comissão do Senado.

E no âmbito da Lava-Jato, foi deflagrada mais uma etapa de combate à corrupção, desta vez com suposto envolvimento da construtora Queiroz Galvão em obras da Petrobras.

Os “marqueteiros” João Santana e Monica Moura pagaram uma fiança milionária e deixaram a prisão.

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, por sua vez, entrou com um mandado de segurança no Supremo pedindo a anulação do processo contra ele por quebra de decoro parlamentar, numa tentativa de evitar a perda de seu mandato.

Obrigada, bom fim de semana e até o próximo Panorama Semanal da Órama.

*Dados atualizados até 04/08/2016 as 19h.

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